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Líbano acusa quatro pessoas de espionagem pró-Israel

O Líbano indiciou quatro pessoas acusadas de colaboração com Israel, elevando para 23 o número de suspeitos de espionagem incriminados nos últimos meses, segundo informou neste sábado (30) um funcionário da Justiça. Em caso de condenação os supostos espiõ

Saqr Saqr, o procurador militar, acusou formalmente os quatro homens  de fornecer a Israel informações sobre posições militares e civis, assim como personalidades políticas.

Em um pronunciamento para a tropa, no sábado, o general Jean Kahwaji, comandante do exército libanês, prometeu continuar a operação contra espiões israelenses, conforme noticiou a agência noticiosa estatal libanesa.

Tropas em alerta

O exército libanês colocou em estado de alerta suas tropas face a possíveis tentativas de incursão militar de Israel. O alerta ocorreu dias depois que agentes dos serviços de segurança disseram ter detido um coronel do exército libanês, acusado de espionagem pró-Israel. Este foi o primeiro caso envolvendo um oficial de alta patente.

Desde que a caça aos espiões começou, em abril, o Líbano prendeu 35 pessoas  sob suspeita de espionagem a favor de Israel, informou o general-de-brigada Ashraf Rifi, um dos chefes da polícia libanesa, em declaração à agência  Associated Press.

O Líbano se considera em guerra com Israel e proíbe seus cidadãos de ter qualquer contacto com o país. Espionar para Israel ou para colaborar com o estado israelense é crime punível com pena de morte.

Algumas das 23 pessoas indiciadas ainda não foram presas. Os detidos  foram todos acusados de fornecer informações a Israel sobre a organização libanêsa Hezbolá. Em 2006 foi o Hezbolá que combateu a invasão do país por Israel, que em 34 dias de guerra  matou 1.200 libaneses e 159 israelenses.

Com informações do site da TV Al Jazira