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Alarcón: depende de Obama liberar os cinco cubanos

O presidente do Parlamento de Cuba, Ricardo Alarcón, alertou sobre uma nova manobra dirigida a dividir os cinco cubanos antiterroristas presos políticos nos EUA e reiterou que libertá-los depende do presidente Barack Obama.

No Museu das Ciências Naturais, em Havana, Alarcón inaugurou a exposição ''Aves pela unidade'', de Antonio Guerrero, um dos Cinco, e disse que eles ''foram capazes de fazer com que a arte, a espiritualidade e a cultura florescessem, e são paradigmas de como queremos que sejam nossos filhos e jovens''.

Lembrou que nos próximos dias se saberá se o Supremo Tribunal dos EUA vai rever o caso. A imprensa de Miami tem proposto agora conceder a liberdade a quatro deles e manter a dupla prisão perpétua para Gerardo Hernández, ''a fim de satisfazer o espírito de vingança da máfia anexionista''.

''Isso é algo que devemos rejeitar da maneira mais categórica, expressou o presidente da Assembleia Nacional do Poder Popular perante familiares dos Cinco – como são conhecidos – e dos participantes do 5º Festival Imagem da Natureza em Memória de Rosa Elena Simeón, da qual faz parte a mencionada mostra de Guerrero.

Alarcón advertiu que Barack Obama pode retirar todas as acusações contra os antiterroristas cubanos, vítimas de violações das leis norte-americanas e basta ''uma simples assinatura dele para libertá-los''.

''Há que se multiplicar e divulgar esta mensagem'', disse aludindo seu apelo ao presidente dos Estados Unidos e à tentativa divisionista da imprensa de Miami, pelo qual agradeceu aos organizadores do encontro que tenham homenageou a eles e à já falecida doutora Simeón.

Mirta Rodríguez assinalou que, acima do valor artístico que pudessem ter as pinturas, o mais importante é o amor e a entrega com que seu filho as fez, que – a uma pergunta dela – propôs intitular a mostra ''Aves pela unidade''.

Fonte: Granma