Lula na Suíça: Rio 2016 vai significar autoafirmação de um povo
O presidente Lula afirmou, no dia 15, que a realização dos Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro em 2016 trarão transformação social a todo o Brasil e o reconhecimento da importância do continente Sulamericano.
Publicado 15/06/2009 23:06 | Editado 04/03/2020 17:04
Apesar de estar em Genebra para a reunião da Organização Internacional do Trabalho (OIT), Lula dedicou a manhã para falar com a imprensa estrangeira sobre a campanha da Rio 2016.
“Entre as dez maiores economias do mundo, o Brasil é o único país que nunca sediou uma Olimpíada até agora. É preciso que o Comitê Olímpico Internacional (COI) veja a realização dos jogos como uma possibilidade de transformar a realidade de todo um continente. Para Estados Unidos, Espanha e Japão, que também estão na disputa, será apenas mais uma Olimpíada. Para o Brasil, será a autoafirmação de um povo, de um país”, disse o presidente, referindo-se a Chicago, Madri e Tóquio, concorrentes do Rio.
Questionado sobre a influência do presidente norteamericano na briga com Chicago, Lula respondeu: “eu sou amigo do Obama, sou amigo do Zapatero e do primeiro-ministro japonês, mas isso não é uma ação entre amigos. É uma disputa política. O Brasil está hoje mais preparado para lidar com os efeitos da crise econômica do que Estados Unidos, Espanha e Japão”.
O governador Sérgio Cabral ressaltou que os R$ 20 bilhões para obras de infraestrutura no Rio já começaram a ser aplicados e boa parte independe das Olimpíadas. É o caso dos investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
“O presidente Lula deixou claro que o dinheiro usado no preparo da cidade para as Olimpíadas é um ganho e não um gasto. Nós temos que ver o legado para o Brasil e para o Rio de Janeiro. É isso o que importa para o povo. As Olimpíadas não acabam no último dia dos jogos”, afirmou Cabral.
Ao fim da coletiva, o governador anunciou mais uma conquista do Rio de Janeiro no calendário internacional de eventos. A cidade foi escolhida para receber a Conferência Mundial de Museus em 2013, numa disputa com Moscou e Milão. Ele lembrou ainda que, em 2011, será a vez dos Jogos Mundiais Militares.
Com informações do governo do Rio