Mais de 250 protestaram contra agressões pós-Parada Gay
Cerca de 25 entidades de defesa da cidadania LGBT realizaram na noite do último sábado (20), na Avenida Vieira de Carvalho, no centro de São Paulo, um ato público para protestar contra os casos de violência homofóbica ocorridos no fim da 13ª Parada do
Publicado 22/06/2009 15:23
O objetivo era pedir providências dos órgãos públicos na apuração dos fatos e prisão e julgamento dos culpados, além de uma capacitação dos policiais para atuar corretamente na segurança da Parada.
Cerca de 20 pessoas foram atingidas por estilhaços de uma bomba explodida no final da parada gay. Nove delas foram levadas para a Santa Casa de Misericórdia com ferimentos. No total, pelo menos 57 pessoas ficaram feridas durante o evento, vítimas de agressões. Um homem de 35 anos, que foi espancado, morreu na última quarta-feira.
O protesto contra os esses atos de violência começou por volta das 19h20 do sábado e reuniu cerca de 250 pessoas, segundo estimativa da Polícia Militar (PM). Munidos de faixas, bandeiras do movimento LGBT e apitos, os manifestantes se reuniram na esquina da Vieira de Carvalho com a Praça da República e discursaram no microfone pedindo mais proteção para a população homossexual.
Uma das duas vias da avenida foi fechada pelos guardas de trânsito para que os participantes caminhassem até a frente do prédio de onde foi jogada a bomba. O secretário de Justiça de São Paulo, Luiz Antonio Guimarães Marrey, foi à manifestação e prometeu rigor nas investigações.
Com Mix Brasil