Nível de empregos em Fortaleza cresce mais que a média do País

O nível de empregos em Fortaleza cresceu 0,48% em maio, com um saldo de 2.364 postos de trabalho. No mês, foram admitidas 17.831 pessoas e demitidas 15.467. A variação da capital cearense foi superior ao registrado no Estado (0,26%), na RMF – Região Metro

Na capital, dentre os oito setores econômicos analisados, apenas serviços industriais de utilidade pública apresentaram retração (-0,48%), com saldo de 22 empregos formais a menos no mês. Na outra ponta, a construção civil apresentou a maior variação positiva (2,20%), com 2.961 contratações, 2.167 demissões e saldo de 794 empregos. Com o segundo maior percentual aparece o extrativismo mineral (1,43%), apesar do pequeno saldo de cinco postos de trabalho. O maior gerador de empregos foi o setor de serviços, com 8.041 admissões, 6.882 desligamentos e 1.159 empregos efetivos.


 


A variação foi de 0,66% no acumulado do ano e de 6,22% nos últimos doze meses. Nesse último período, os empregos na administração pública cresceram 47,93%, com saldo de 1.448 postos. O maior número de postos efetivos foi gerado pelos serviços (13.246), seguido pelo comércio (6.923) e pela indústria de transformação (3.051).


 


A construção civil (1,61%) foi destaque no resultado de 0,41% da RMF. O setor apresentou o segundo maior número de contratações efetivas (682), atrás apenas dos serviços (848), com 0,29% de elevação. As retrações foram apresentadas por serviços industriais de utilidade pública (-0,72%), agropecuária (-0,19%) e extrativismo mineral (-0,17%). No acumulado do ano, a elevação foi de 0,61%. Nos últimos doze meses, o percentual chegou a 6,12%.


 


Ceará


 


O Estado apresentou um saldo de empregos de 2.153, com 28.010 admissões e 25. 857 demissões. O índice no Estado foi de 0,26%. O acumulado do ano apresentou retração de 0,07%, com perda de 579 postos de trabalho. Nos últimos doze meses, foram gerados 39.942 empregos com carteira assinada, uma elevação de 5,70%.


 


Entre os setores, podemos destacar a construção civil com maior índice (1,80%), apresentando 3.954 admissões, 2.997 demissões e 957 postos de saldo. O comércio apareceu com um índice de 0,42%, contabilizando 673 empregos efetivos. Os serviços mostraram saldo de mil postos, 10.036 contratações, 9.035 desligamentos e variação de 0,30%. Entre as quedas citamos a agropecuária (-2,93%), com retração de 588 empregos, serviços industriais de utilidade pública (-1,04%) e administração pública (-0,7%).


 


Nacional


 


A economia do País registrou a criação de 131.557 vagas com carteira assinada em maio, o quarto mês seguido de recuperação, melhor resultado desde setembro do ano passado. O número representa a diferença entre 1,348 milhão de contratações e 1,217 milhão de demissões no período. Por conta do saldo de maio, no acumulado do ano o resultado está positivo em 180.011 vagas, com crescimento de 0,56%. Nos últimos 12 meses, foram criadas 580.269 vagas, uma perda de cerca de 800 mil empregos em relação ao resultado no final de 2008 (1,452 milhão de vagas).


 


Em maio, houve expansão do emprego nos setores de agricultura (52.927 e 3,34%), serviços (44.029 e 0,34%), construção civil (17.407 e 0,87%) e comércio (14.606 e 0,21%). Na indústria, o resultado ficou praticamente estável: foram geradas 700 vagas, resultado puxado pelo setor alimentício (13.382 vagas). Já na indústria metalúrgica foram fechados 5.499 postos; na mecânica, 2,917 postos.


 


Regionalmente, os resultados ficaram positivos no Sudeste (100.020), Nordeste (13.731), Centro-Oeste (7.233), Sul (5.534) e Norte (5.039). O destaque foi o estado de São Paulo, com abertura de 44.521 postos de trabalho.


 


Fonte: Jornal O Estado