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Em meio à crise, Senado coloca ‘atos secretos` na internet

Por sugestão do senador Renato Casagrande (PSB-ES), o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), autorizou a Casa a divulgar na internet todos os atos administrativos e informações sobre orçamento, pessoal e licitação.  A medida visa ameniz

No portal estão a íntegra de 312 boletins administrativos que deixaram de ser publicados entre 1995 e 2009. Os chamados ''atos secretos'' que foram objeto de vários pronunciamentos no Plenário do Senado.


 


Os mecanismos de pesquisa das empresas que prestam serviço ou que fornecem bens ao Senado presentes no portal permitem ao interessado conhecer, por exemplo, os contratos de seguro do Senado, incluindo seus valores. Além da listagem de servidores efetivos e comissionados, o portal está preparando a lista de contratos de prestação de mão de obra (terceirizados). Se o interesse for em licitações, o usuário tem à disposição os editais e as notas de esclarecimentos e o andamento dos processos de seleção.


 


O portal contém as despesas cobertas com as verbas indenizatórias – cada senador tem direito a até R$ 15 mil por mês em despesas relacionadas ao exercício do mandato, como gastos com locomoção e manutenção de escritório político em seus estados (fora pessoal). Essas despesas já vinham sendo apresentadas no site do Senado, mas agora fazem parte do Portal da Transparência.


 


Sarney se defende


 


José Sarney divulgou nota em que diz considerar suficientes as explicações já dadas à imprensa por seu neto, José Adriano Cordeiro Sarney, que, segundo matéria publicada nesta quinta-feira (25) pelo jornal O Estado de S. Paulo, é um dos sócios de empresa que intermedeia empréstimos consignados entre instituições bancárias e funcionários do Senado.


 


Sarney diz, na nota, que tem sofrido uma ''campanha midiática'' com o objetivo de atingi-lo, por seu apoio ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. De acordo com a matéria, a empresa Sarcris Consultoria, Serviços e Participações Ltda., da qual José Adriano é sócio, faz intermediação entre bancos, a Secretaria de Recursos Humanos do Senado e funcionários da instituição. Ao jornal, José Adriano negou que a empresa seja fantasma ou que tenha ''qualquer facilidade'' para obter os contratos.


 


Veja a íntegra da nota


 


Sobre a matéria divulgada hoje pelo jornal O Estado de S.Paulo, considero os esclarecimentos prestados pelo meu neto José Adriano Cordeiro Sarney, pessoa extremamente qualificada com mestrado na Sorbonne e pós-graduação em Harvard, suficientes para mostrar a verdadeira face de uma campanha midiática para atingir-me, na qual não excluo a minha posição política, de apoio ao presidente Lula e ao seu governo.


 


De Brasília com informações da Agência Senado