Deputado acusa mídia de preconceito contra sindicalistas

“Com a nova direção, a empresa foi alçada a um dos mais altos patamares de crescimento, de desenvolvimento, de pesquisa, de prospecção de petróleo, num processo que culminou com a descoberta do présal. A Petrobras é um patrimônio do Brasil, motivo de orgulho para todos os brasileiros”, afirmou o parlamentar.

Ferro lembrou que o jornal, durante o governo Fernando Henrique Cardoso (1995-2002), em nenhum momento criticou a diretoria da Petrobras por ser ocupada, em certo período, não por um sindicalista, mas por Francisco Gross, um funcionário do Banco (norte-americano) Morgan Stanley. “Quer dizer, podem ser dirigentes da Petrobras grandes empresários, colarinhos-brancos, testas de ferro de multinacionais ou de bancos internacionais, mas criticam pessoas que se originaram da luta sindical?” indaga.
 

O petista observou que na época do governo demotucano de FHC tentou-se a privatização total da Petrobras, além do Banco do Brasil, da Caixa Econômica Federal e do setor elétrico. Ferro observou que a mídia escamoteou esses movimentos, já que os dirigentes dessas estatais na ocasião eram gestores do mercado, figuras de colarinho branco, a tropa das multinacionais.

Visão preconceituosa

“Estranho esses jornalistas, que deveriam estar valorizando os trabalhadores que participam do governo e realizam uma boa gestão da empresa”, disse, acrescentando que não aceita essa crítica preconceituosa contra os sindicalistas.

Na análise de Fernando Ferro, os autores da reportagem têm uma visão preconceituosa da política, defendendo a ideia de que  os trabalhadores não podem participar do comando do país. “Eles não aceitam nunca a Presidência sob a direção do presidente Lula, porque para eles Lula  deveria continuar eternamente na direção do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC. Não aceitam que o Presidente Lula faz o melhor governo da história deste país.

Mais informações sobre o caso podem ser obtidas no blog www.blogspetrobras.com.br/fatosedados.

Com Informes PT