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Declarações de Hillary complicam relações com Venezuela

Depois de há apenas duas semanas os dois governos terem decidido normalizar os seus laços diplomáticos, os acontecimentos políticos no Irã levaram a uma nova troca de farpas entre as chancelarias da Venezuela e dos Estados Unidos.

Primeiro foi secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, a lançar uma alfinetada a Caracas. Na última quarta-feira, a norte-americana disse, em entrevista à Globovisión – veículo de oposição a Hugo Chávez –  que “não é inteligente” a relação que a Venezuela mantém com o Irão e criticou os líderes sul-americanos que “usam a democracia para sufocar a democracia”.

A resposta demorou pouco a chegar e veio sob a forma de um comunicado do Ministério das Relações Exteriores da Venezuela, onde se lê que “Hillary Clinton repete a velha prática de dar receitas e emitir avaliações sobre a democracia venezuelana e sobre as relações soberanas que o nosso país mantém com outras nações”.

O Governo venezuelano vai mais longe e considera que as palavras de Clinton são “um sinal torpe e agressivo do Governo dos EUA” face à Venezuela, à América Latina e ao Caribe. “Essas insinuações refletem um desconhecimento profundo de nossa realidade.”

O surgimento desta nova polémica parece, assim, reintroduzir um clima de conflito nas relações entre a Venezuela e os EUA, depois de há apenas duas semanas os dois Governos terem decidido normalizar os seus laços diplomáticos.

Com agências