PCdoB-RJ lança teses em grande ato público
O 12º Congresso do PCdoB está na ordem do dia no Rio de Janeiro. No dia 10, o Partido estadual lançou as teses no Crea-RJ, com a presença de mais de 300 pessoas. O secretário nacional de Organização do PCdoB, Walter Sorrentino, apresentou as teses que, se
Publicado 10/07/2009 22:38 | Editado 04/03/2020 17:04
O ato foi apresentado pela presidente do PCdoB-RJ, Ana Rocha, que destacou este importante momento da vida partidária e conclamou a participação de todos os militantes comunistas. Além de Ana e de Walter Sorrentino, a mesa foi composta por Agostinho Guerreiro, presidente do CREA, Maurício Ramos, presidente da CTB, Irapuan Santos, da direção nacional do Partido Pátria Livre (PPL), Clarissa Garotinho, vereadora pelo PMDB do Rio, Edmilson Valentim, deputado federal (PCdoB), Roberto Monteiro, vereador do Rio pelo PCdoB, Rogério Bittar, vereador do Rio pelo PSB e Paulo Memória, presidente do PTN.
O dirigente nacional do PCdoB, Walter Sorrentino, abordou a atual fase do capitalismo, que vive uma crise em todo mundo e apresentou os desafios para o PCdoB e uma proposta de caminho para o desenvolvimento brasileiro. “O Brasil tem condições hoje de sair mais fortalecido desta crise capitalista”, afirmou Walter, completando que já o império norte-americano vive um momento de declínio.
Walter destacou as medidas que o governo tem tomado para barrar a crise no país, como o fortalecimento do mercado interno, a ampliação das relações externas – “bastante diversificadas” – e programas como o Plano de Aceleração do Crescimento (PAC).
“O PCdoB propõe um novo projeto nacional de desenvolvimento, antiimperialista e antilatiffundiário. Esse projeto é a saída para a crise capitalista no Brasil”. Walter elencou sete medidas, classificadas por ele como estruturais e democráticas para promover as mudanças no Brasil: agrária, da mídia, política, da educação, urbana, tributária e da saúde.
Para o dirigente nacional do PCdoB, este projeto nacional, proposto pelo Partido, é o caminho para o socialismo, promovendo a democratização do Brasil e a integração latino-americana.
No encerramento do ato, o dirigente estadual do PCdoB, Djalma Oliveira, saudou os guerrilheiros do Araguaia na pessoa de Bergson Gurjão, que recentemente teve o corpo identificado por um exame de DNA, e da camarada Elza Monnerat, que no dia 11 de agosto completa cinco anos de falecimento. Ambos foram evocados como exemplos de bravos lutadores do povo brasileiro. Ao final da intervenção de Djalma, o plenário entoou os tradicionais, “Tarda, tarda, tarda mas não falha, aqui está presente a juventude do Araguia!” e “Um dois três, quatro, cinco mil, viva o Partido Comunista do Brasil!”. O ato terminou ao som de Xambioá, como mais um tributo de homenagem aos heróis do Araguaia.
O ato de lançamento teve a presença de militantes de diversos municípios da Baixada Fluminense e interior, com destaque para Angra dos Reis, além da capital, e de dirigentes e vereadores do PCdoB.
Do Rio de Janeiro
Marcos Pereira