Jô participa de I Festival de Cultura em Lagoa Santa

Ao participar na noite de domingo (12) da abertura do I Festival de Cultura Regional Memória e Identidade de Lagoa Santa, a deputada federal Jô Moraes (PCdoB/MG) destacou a importância de a cidade não ser apenas uma ligação com outras regiões do Estado.

“Com a expansão do Vetor Norte, Lagoa Santa não pode ser um simples ponto de passagem, mas um espaço onde as pessoas vão parar e perceber a imensa diversidade cultural que sua gente construiu. Cada vez mais devemos atuar em prol da diversidade, do resgate cultural, do conhecimento. É isso que nos faz avançar, ao apontar novas perspectivas”, afirmou.


 



Jô lembrou a verdadeira revolução representada pela constatação de que o crânio feminino encontrado numa das grutas de Lagoa Santa era negróide, aparentada dos atuais aborígenes australianos. É que até esta descoberta acreditava-se que os mais antigos ocupantes do continente americano vinham da Mongólia, os ancestrais de nossos índios. Testes de DNA e demais exames feitos no fóssil de 11 mil anos, batizado de Luzia, levaram à reformulação da teoria sobre a ocupação de nosso continente, ressaltou a deputada. Outra condição que induz à necessidade de cada vez mais lutarmos pela preservação do sitio arqueológico de Lagoa Santa e região, completou.


 


O festival – que acontece até o dia 19 na orla da lagoa, em frente ao Instituto de Gestão e Segurança Pública (IGESP) –, é promovido pela prefeitura local, através da Secretaria Municipal de Turismo e Cultural, e tem uma ampla e diversificada programação. Ela abrange desde apresentações musicais, espetáculos de dança, oficinas temáticas, apresentação de artistas, mostra de fotografia e artes plásticas até feira de artesanato e culinária.


 


Na abertura do festival se apresentaram o Coral Municipal, as bandas Santa Cecília e Nossa Senhora da Saúde, o Quarteto Lund e outros artistas locais.