Vereador chama CMTC para debater sobre transporte coletivo nas madrugadas

                                                                                                                       Corujão é um programa que vem sendo discutido há mais de 15 anos e solicitado pelos donos de estabelecimentos que funcionam durante a noite.

O vereador Fábio Tokarski ressaltou a importância da existência de tal programa ao dizer que Goiânia tem uma vida noturna intensa e há vidas que trabalham para que isso seja possível, mas elas não gozam de estrutura digna para que trabalhem durante a noite.

Durante a reunião, os representantes desses estabelecimentos expuseram as dificuldades enfrentadas pelos trabalhadores que não têm como ir embora após expediente e esperam, dormindo pelos cantos, o ônibus das cinco.

O Presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes – GO (ABRASEL), Newton Emerson, ainda levantou outros problemas que afetam os trabalhadores por não existir transporte coletivo noturno. “São vários problemas ocasionados pela falta de transporte. Por exemplo, familiar e social”, revelou Newton.

Íris Andrade, que representava a Associação de Comércio e Indústria de Goiás (ACIEG), se mostrou otimista com a reunião e reforçou a importância do estabelecimento de uma planilha sistematizada. “Discute-se os efeitos dos problemas, mas não a causa. Devemos discutir quais linhas circular e o horário”, disse Íris.

A partir da dificuldade lançada por Massad, o Vereador Fábio Tokarski propôs um encontro na Câmara dia 13 de julho, em que os representantes dos estabelecimentos pensem numa proposta sistematizada, quais linhas disponibilizar, por onde passar.

Com uma proposta definida, o grupo volta a se encontrar com Marcos na quinta, 17, para apresentar a planilha. Marcos se admirou com a presença de tantos representantes, caracterizando o grupo como seleto.

O vereador Fábio Tokarski, diante do grupo, levantou a questão cultural de Goiânia, questionando como integrar mais a agenda cultural goianiense a esses ramos. O vereador propôs ainda a criação de uma agenda que pense toda a cidade em médio prazo. “Que Goiânia queremos para daqui a 15 anos? É preciso que os senhores se apropriem da agenda e cobrem mais, ousem mais”, disse o vereador.

Ele ainda reiterou sobre a necessidade de integração de todos os ramos para pensar Goiânia, uma vez que os problemas não são segregados, mas dizem respeito a todos, como a questão da coleta seletiva e do programa de despoluição do Meia Ponte.

De Goiânia,

Nádia Junqueira

Fonte: www.fabiotokarski.com.br