Dólar: Big Mac iguala brasileiro a sueco
O que um brasileiro paga em dólar por um tipo de sanduíche consumido em todo o mundo é quase o equivalente ao pago por um sueco. Essa aproximação mostra que o real estaria com uma sobrevalorização de 13% em relação ao dólar, o que fez o Brasil superar
Publicado 17/07/2009 16:52
Pelo índice Big Mac, “um guia divertido para avaliar o câmbio”, como alerta a própria Economist, o sanduíche no Brasil custaria US$ 4,02, ante os US$ 3,57 pagos em média nos EUA. O índice é feito com base na teoria da Paridade do Poder de Compra (PPP), segundo a qual as taxas de câmbio deveriam equalizar o preço de uma cesta de bens em cada país.
No lugar da cesta, a Economist usa o Big Mac, produzido globalmente e que envolve o custo de uma série de produtos e serviços, e transforma seu preço em dólares em cada país, para indicar se uma moeda está sub ou sobrevalorizada. Uma moeda excessivamente valorizada encarece os produtos de um país e os torna menos competitivos no exterior.
Pela ranking, o dólar compra mais hambúrgueres na Ásia. “Um Big Mac custa 12,5 yuans na China, ou US$ 1,83 pelo câmbio atual, cerca de metade de seu preço na América”, diz a Economist, apontando para a forte subvalorização da moeda chinesa. Em contrapartida, outros países que, como o Brasil, estariam com o câmbio supervalorizado incluem a Noruega, onde o Big Mac sai pelo equivalente a US$ 6,15, a Suíça (US$ 5,98), a Dinamarca (US$ 5,53) e a Suécia (US$ 4,93).
Com agências