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Desemprego cai em junho para 8,1%, menor taxa do ano

A taxa de desemprego no país em junho foi de 8,1%, a mais baixa do ano até agora, informou nesta sexta-feira (23) o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O índice recuou 0,7 ponto em relação a maio, quando a taxa de desemprego tinha sido

A diferença de apenas 0,2 ponto é considerada estatisticamente desprezível. Indica portanto estabilidade na taxa de desocupação calculada pelo IBGE em relação ao mesmo mês de 2008.



No entanto, quando se acompanha a evolução mês a mês ocorrem grandes mudanças. A taxa de desemprego caiu constantemente até dezembro passado, quando chegou a apenas 6,8%. Em seguida, sob o impacto dos reflexos da crise econômica global, sofreu um brusco aumento de 2,4 pontos em apenas um mês, saltando para 8,2% em janeiro. Cresceu mais, alcançando 9,0% em março, para depois começar a ceder.
No entanto, o recuo da taxa de desocupação medida pelo IBGE foi de insignificante 0,1 ponto percentual em abril e outro tanto em maio. Sob exte prisma, o recuo de 0,7 ponto em junho pode significar uma retomada das contratações.



A Pesquisa Mensal de Emprego do IBGE é elaborada com base nos dados das seis maiores regiões metropolitanas do país: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Salvador e Recife.



A população ocupada (21,1 milhões) registrou elevação de 0,8% na comparação com maio último e manteve-se estável em relação a junho de 2008. O número de trabalhadores com carteira assinada (9,5 milhões) não variou em relação a maio, mas cresceu 2,2% quando comparado com junho de 2008.



O rendimento médio real habitual dos trabalhadores (R$ 1.312,30) não variou na comparação mensal, mas teve alta de 3,0% frente a junho de 2008. A massa de rendimento efetivo dos ocupados (R$ 27,8 bilhões) cresceu 0,5% em relação a maio e subiu 2,8% em relação a junho do ano passado. O rendimento domiciliar per capita (R$ 855,95) ficou estatisticamente estável em relação a maio e cresceu 2,5% em relação a junho de 2008.



Da redação, com IBGE e agências