Audiência pública defende o livro e a cultura da leitura

Com o plenarinho da Câmara Municipal do Recife lotado por professores, estudantes, bibliotecários, poetas, escritores e intelectuais realizou-se na manhã desta quinta-feira, 10, a audiência pública cujo tema foi “Propostas para uma política do livro e do incentivo à cultura da leitura”. A iniciativa fez parte da campanha do Fórum Pernambucano em Defesa do Livro, da Leitura e das Bibliotecas, que na Câmara conta com a interlocução do vereador Luciano Siqueira (PCdoB).

“Esta reunião é produto de um esforço coletivo, amplo, resultante de um diálogo que vem se travando em defesa de uma cultura da leitura. Estou feliz por usar meu mandato como instrumento do fórum para debater uma política municipal do livro”, disse o vereador.

Com o plenarinho da Câmara Municipal do Recife lotado por professores, estudantes, bibliotecários, poetas, escritores e intelectuais realizou-se na manhã desta quinta-feira, 10, a audiência pública cujo tema foi “Propostas para uma política do livro e do incentivo à cultura da leitura”. A iniciativa fez parte da campanha do Fórum Pernambucano em Defesa do Livro, da Leitura e das Bibliotecas, que na Câmara conta com a interlocução do vereador Luciano Siqueira (PCdoB). “Esta reunião é produto de um esforço coletivo, amplo, resultante de um diálogo que vem se travando em defesa de uma cultura da leitura. Estou feliz por usar meu mandato como instrumento do fórum para debater uma política municipal do livro”, disse o vereador.

Pouco antes da audiência pública, Luciano Siqueira apresentou projeto de lei que estabelece a política municipal do livro e do incentivo à cultura da leitura. “Estamos dando um passo à frente visando a consolidação dessa reflexão acumulada”, informou, durante a audiência, que começou com a interpretação dramática de um texto da atriz e escritora Silvana Menezes. O texto falava sobre o papel do poeta e dos escritores na sociedade.

Em seguida, o coordenador do Fórum Pernambucano em Defesa do Livro, Rogério Barata, fez a leitura da carta-manifesto intitulada “Por um Recife Leitor”, que foi distribuída com os participantes. A carta apresenta a concepção do movimento em favor da leitura e as intenções do fórum, visando à institucionalização de uma política municipal em defesa do livro e da cultura da leitura.

Rogério Barata entusiasmou-se com a audiência e com o projeto de Luciano Siqueira. “O incentivo à cultura da leitura é um componente estruturante para garantir a educação pública de qualidade, para ampliar o universo cultural da população e subsidiar a capacidade de conhecimento. Queremos que ele deixe de ser uma política de governo para ser uma política de Estado. E estamos conseguindo isso através do projeto que institui a lei municipal visando o fortalecimento de espaços de leitura e a formação de conhecimento à cultura da leitura”.

Compuseram a mesa, além do vereador e do coordenador do fórum, o secretário municipal de Cultura, Renato L; a diretora de editoração da Fundação de Cultura Cidade do Recife, Heloísa Arcoverde e a professora Carmem Lúcia Bandeira, que representou o secretário de Educação, Cláudio Duarte. O secretário Renato L. disse que a Prefeitura está empenhada “em transformar o Recife numa cidade leitora”. Para isso, assinará na próxima segunda-feira projetos em parceria com o Ministério da Cultura para a construção de três bibliotecas públicas populares nos bairros de Campina do Barreto, Caxangá e Ibura.

A professora Carmem Lúcia Bandeira, que coordena o Programa Manoel Bandeira de Formação de Leitores, disse que o debate promovido pela audiência pública e o projeto de lei encaminhado à unidade legislativa representam “um avanço na construção de uma política pública consistente para o incentivo à leitura”. Heloísa Arcoverde, que é uma das organizadoras do Festival Recifense de Literatura, seguiu a mesma linha. “O festival representa um espaço para discussão das questões da literatura. E hoje, com a audiência pública e o projeto de lei, consolida-se a política em defesa do livro. Nós estamos fazendo parte de um desenvolvimento dessa política pública estruturadora”, afirmou.

Fonte: Site da Câmara