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Rio 2016: Lula embarca no dia 29 para Copenhague

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva embarca no dia 29 para a Dinamarca para participar de um evento oficial da Rio-2016 no dia 1º, véspera da escolha da cidade-sede.

Em Copenhague, Lula vai se reunir com os membros do COI (Comitê Olímpico Internacional). Já o governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB), e o prefeito Eduardo Paes (PSDB) vão fazer campanha na Europa em favor da candidatura.

As cidades concorrentes também levarão políticos e chefes de Estado para a Dinamarca. O rei Juan Carlos, da Espanha, vai integrar a delegação que faz campanha por Madri.

A comitiva de Tóquio, por seu lado, contará com a presença de um integrante da família real japonesa, o príncipe Naruhito.

Chicago será representada pela primeira-dama estadunidense. Na sexta, foi anunciado que Michelle Obama representará a cidade.

Membro do COI, o canadense Dick Pound lamenta a ausência do presidente americano na assembleia de outubro. "Se você tem um líder popular e não o usa, você não está maximizando suas chances", comentou.

A participação de Lula na Dinamarca é considerada fundamental, segundo Mike Lee, um dos articuladores da Rio-2016 e que trabalhou na campanha vitoriosa de Londres-2012.

Lee foi o responsável pela costura política com o então primeiro-ministro Tony Blair, que deu apoio total à realização dos Jogos em seu país e fez campanha entre membros do COI.

A participação de políticos é importante. Além de Londres ter levado Blair ao encontro dos membros do COI, Sótchi foi defendida pelo então presidente russo Vladimir Putin na reunião que definiu a sede dos Jogos de Inverno de 2014.

O governo federal é o principal financiador da campanha do Rio. O presidente Lula já repassou cerca de R$ 53 milhões. Da iniciativa privada, a Rio-2016 captou R$ 37 milhões. A outra parte da conta é paga por Estado e cidade, que bancam, juntos, R$ 8,6 milhões.

Rio ganha Michelin

A Michelin apresentou ontem, em Paris, a edição carioca do seu prestigiado Guia Verde, de turismo, lançado em 1926. O Rio tornou-se o primeiro destino da América do Sul a entrar para o grupo de cidades e regiões de 23 países cobertos pela “bíblia do turismo”, como definiu, no lançamento, o governador Sérgio Cabral, que contou ter copatrocinado o projeto com R$ 400 mil.

Vinte lugares fluminenses ganharam a cotação máxima de três estrelas; outros 40 receberam duas; e 48 obtiveram pelo menos uma, números considerados muito bons pelo diretor-geral de Mapas e Guias da Michelin, Christian Delhaye.

O foco principal do guia, cuja tiragem inicial é de dez mil exemplares, quase todos em inglês, é mesmo a cidade, mas passeios a lugares como Niterói, Petrópolis, Ilha Grande, Paraty e Búzios também foram avaliados.

As estrelas foram dadas por uma equipe de editores enviados da Inglaterra e da França. Eles passaram uma temporada, em segredo, no estado, a fim de elaborar um roteiro sob um olhar internacional.

Da redação, com agências