Famepi encerra 8° Congresso com missão cumprida

Durante os dois dias (26 e 27) em que aconteceu o 8° Congresso da Famepi (Federação das Associações de Moradores do Piauí) cerca de 400 delegados, representando mais de 300 entidades, tiveram a oportunidade de saber mais sobre políticas públicas, segurança e planos diretores para o Piauí. Os líderes comunitários piauienses também debateram a realidade das comunidades do Estado.

Uma das palestras apresentadas foi a do professor Mário Ângelo sobre o conrole social da política pública. Segundo Mário Ângelo, o controle social é um mecanismo institucional em que os movimentos sociais podem fazer valer os seus direitos. Conselhos, conferências, ministério público e a imprensa são as maneiras mais utilizadas a favor disso, pois se uma comunidade tem a carência de um recurso que foi repassado, podem denunciar juntamente a eles.

A presidente da Conam (Confederação Nacional das Associações de Moradores), Bartíria Lima, abriu as discussões acerca da implementação do plano diretor. Bartíria explicou que o Plano Diretor é uma lei que precisa ser cumprida em município com mais de 20.000 habitantes, mas é pouco conhecida. O presidente da Famepi, Raimundo Mendes, falou que o Plano Diretor é uma lei municipal que estabelece diretrizes para a ocupação da cidade. É uma forma de organização da cidade, deve identificar e analisar as características físicas, as atividades predominantes e as vocações da cidade, os problemas e as potencialidades.

Para os representantes de comunidades, o Congresso e os debates foram bem pertinentes. A representante do município de Amarante, Do Carmo, falou que se sente uma transmissora de conhecimento para aqueles que têm pouca ou nenhuma condição, e não podem ir até o Congresso, mas que precisa da ajuda que o mesmo oferece."Comecei a luta pleas causas sociais em 1985 e reconheço o trabalho da Famepi no sentido de amaprar e ajudar quando mais precisamos", afirmou.