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Craques de vários esportes se unem pela candidatura Rio 2016

Uma seleção de craques invadiu Copenhague para reforçar a equipe da candidatura do Rio de Janeiro à sede dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016.

Adriana Behar (vôlei de praia), Bernard (vôlei), César Cielo (natação), Daiane dos Santos (ginástica), Daniel Dias (natação paraolímpica), Gustavo Kuerten (tênis), Hortência (basquete), Isabel Swan (vela), Janeth (basquete), Rosinha (atletismo paraolímpico) e Torben Grael (iatismo), se juntaram ao Rei Pelé na divulgação do projeto Rio 2016 na capital dinamarquesa onde na sexta-feira, dia 2, o Comitê Olímpico Internacional escolherá a sede dos Jogos de 2016.

Pelé lembrou que em sua vitoriosa carreira, marcou mais de mil gols e ganhou três vezes a Copa do Mundo. Mas não tem no currículo a medalha de ouro olímpica. “Na minha época, os atletas profissionais de futebol não podiam disputar os Jogos. Fiquei com esse sonho e por isso estou em Copenhague. O esporte me deu muita coisa, inclusive a oportunidade de conhecer outros países e culturas. Sei o quanto isso pode mudar a vida das pessoas, por isso meu entusiasmo pelo projeto do Rio de Janeiro”, disse o Rei do Futebol.

Para muitos dos atletas, as instalações esportivas do projeto Rio 2016 fazem parte do dia a dia. “Aprendi a velejar na Baía da Guanabara, um lugar especial para treinar e competir. Toda vez que estou lá, penso no privilégio que tenho. Estou muito orgulhosa de participar deste momento histórico do esporte brasileiro”, disse a velejadora Isabel Swan, bronze nos Jogos de Pequim 2008, citando o local onde o Rio de Janeiro pretende receber as competições de seu esporte.

Nos Jogos Paraolímpicos de Pequim 2008, Daniel Dias ganhou nove medalhas, incluindo quatro de ouro. E quer repetir a dose diante da torcida brasileira, em 2016. “O projeto Rio 2016 deixará um enorme legado e poderá mudar a história do nosso esporte olímpico e paraolímpico. O Rio de Janeiro tem um belo projeto e está pronto para receber os Jogos de 2016. Será uma grande oportunidade e espero ganhar mais nove medalhas na ocasião”, brincou Daniel.

Depois de emocionar o mundo com suas lágrimas no alto do pódio nos Jogos de Pequim, Cesar Cielo disse que a experiência olímpica mudou sua vida. “Por experiência própria, sei o impacto que um evento como este teria para o Brasil e a América do Sul. Tenho muito orgulho de tudo o que já conquistei, mas ajudar a levar os Jogos Olímpicos para o meu país seria emocionante”, disse o nadador.

Com duas medalhas olímpicas no currículo, Janeth é craque também fora das quadras de basquete. Desde 2002, ela dirige o Instituto Janeth Arcain, que atende crianças e jovens entre 7 e 15 anos. “Estive em quatro edições dos Jogos Olímpicos e ganhei duas medalhas. Agora, trabalho com crianças e vejo, nos olhos delas, a empolgação de querer conseguir a mesma coisa. Os Jogos Olímpicos deixariam um imenso legado para o Rio de Janeiro e também serviriam de inspiração para várias novas gerações de atletas”, explicou Janeth.

Da redação, com agências