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Separatista causa protestos da China contra parlamento americano

O Ministério de Assuntos Exteriores chinês pediu nesta sexta-feira (9) ao Congresso dos Estados Unidos que deixe de intervir nos assuntos internos da China em nome do Tibete, depois de o separatista dalai lama ter recebido esta semana uma condecoração da casa parlamentar americana.

"O povo chinês conhece bem o dalai, ex-líder dos senhores feudais do antigo Tibete, que agora realiza ações para dividir e sabotar a estabilidade social e a unidade da China", acusou o porta-voz do ministério, Ma Zhaoxu.

O separatista, ex senhor-feudal que possuia mais de 600 escravos, foi agraciado pelo congresso americano com o Prêmio Lantos de Direitos Humanos, em sua primeira edição.

O presidente americano, Barack Obama, premiado nesta sexta-feira com o Nobel da Paz, não se encontrou com o dalai lama, em um gesto "de boa vontade" em relação a Pequim.

Ma Zhaoxu explicou a mídia, durante uma entrevista coletiva, que o Tibete passou por mudanças drásticas em todos os setores desde a reforma democrática. "A situação dos direitos humanos na região passa pela melhor fase da sua história, fato mundialmente reconhecido", completou Ma.

De acordo com o porta-voz chinês, o povo chinês conhece muito bem a figura do dalai lama, um agente dedicado às atividades separatistas que prejudicam a estabilidade social do Tibete. Ma pediu que alguns parlamentares do congresso norte-americano respeitem a história e deixem de interferir nos assuntos internos chineses.

Da redação, com agências