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Otan admite "complexidade" da ocupação do Afeganistão

O Afeganistão constitui-se no problema mais complexo enfrentado pelo Pacto Militar do Atlântico Norte (Otan) em toda sua história, admitiu nesta quinta-feira seu secretário-geral, Anders Fogh Rasmussen.

O chefe do pacto militar afirmou que não existiu um assunto de "tal complexidade" e reconheceu que foi muito alto o custo da missão militar iniciada na nação centro-asiática em outubro de 2001.

Mesmo assim, Rasmussen reiterou a "necessidade" de estender a permanencia do pacto militar no território afegão, apesar do crescente repúdio internacional que a ocupação suscita.

Os custos da exitação seria mais alto", sentenciou minutos antes de iniciarse em Bratislava, na Eslováquia, uma cúpula extraordinária da Otan, que abordará a possibilidade de enviar mais tropas a esse país.

Os ministros de Defesa das 28 nações que integram o pacto militar imperialista tentarão conciliar uma estratégia para extender a permanência das tropas no Afeganistão.

O tema central e mais escabroso da reunião informal é o eventual envio de mais militares para "reforçar" a chamada Força Internacional de Assistência para a Segurança (ISAF, na sigla em inglês, para as tropas de invasão e ocupação).

Os membros da Otan deverão responder à demanda do general estadunidense Stanley McChrystal, chefe das forças de ocupação, que reclamou, em agosto passado, mais 40 mil soldados para suas forças.

Entretanto, a exigência de McChrystal ainda não recebeu respostas concretas dos aliados que, na maioria, se mostraram reticentes com a exigência.

Com informações da Agência RIA-Novosti