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Projetos do pré-sal começam a ser votados na próxima terça

Os quatro projetos que regulamentam a exploração do petróleo na camada pré-sal serão votados na Câmara a partir da próxima terça-feira (10). "No dia 10 de novembro, começamos a discutir e a votar os projetos do pré-sal no Plenário. Será, sem dúvida alguma, uma longa discussão, de modo que durante várias semanas talvez nós nos fixemos nesses projetos", previu presidente da Câmara, Michel Temer.

As propostas foram enviadas pelo Executivo com regime de urgência, e uma negociação entre a Câmara e o governo federal possibilitou a retirada da urgência em troca da marcação de uma data para o início da votação.

Dois relatórios já foram votados nas comissões especiais: o que cria a estatal responsável pelo gerenciamento dos recursos, a Petro-Sal e o que institui o Fundo Social. As comissões que analisam os projetos sobre a capitalização da Petrobras e sobre o regime de partilha marcaram votação também para a próxima semana.

No caso do projeto sobre o regime de partilha, é possível que a matéria não seja mais votada na comissão. A resdistribuição dos royalties, proposta pelo relator, deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) provocou reação da bancada fluminense, que quer negociar com o governo federal novas alíquotas para os estados produtores, o que provocou sucessivos adiamentos na votação do parecer.

O Presidente da Câmara já avocou a matéria para o plenário, independente dessa votação na comissão. Segundo avaliação do deputado Edmilson Valentim (PCdoB-RJ), a matéria pode ser votada direto no Plenário, onde seria selado o acordo. Ele avalia que que há maturidade do governo federal e governadores do Rio de Janeiro e Espírito Santos (estados produtores) para chegar a um entendimento.

Reajuste dos aposentados

A votação do reajuste dos aposentados, marcado para esta quarta-feira (4) e que não ocorreu, pode voltar à pauta do Plenário. A avaliação do presidente da Câmara é de que é possível o Projeto de Lei que equipara o reajuste dos aposentados ao do salário mínimo voltar à pauta do Plenário na próxima semana.

Mas para isso, advertiu, é necessário um amplo entendimento entre governo e representantes da categoria, pois a matéria representa custos para os cofres da Previdência. "Colocar na pauta significa obrigar todas as partes, aposentados e governo, a chegar a um meio termo. Então, eu disse a todos que o projeto só voltaria à pauta quando houvesse entendimento entre ambas as partes. E acho que esse entendimento é provável. Ele é possível ainda", analisou.

Da sucursal de Brasília
Com Agência Câmara