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Eleição para reitoria da USP ocorreu fora da universidade

Adiada após manifestação de estudantes e servidores da universidade, a votação do segundo turno da eleição para a reitoria da Universidade de São Paulo (USP) ocorreu nesta quarta-feira (11/11) na Biblioteca do Memorial da América Latina, na Barra Funda. Com 76 anos de existência, é a primeira vez que a universidade realiza o pleito fora dos seus campi. Os protestos foram pelas eleições diretas para o cargo.

- Sérgio Castro/AE

O segundo turno das eleições para escolher o 25º reitor da Universidade de São Paulo (USP), que seria realizado nesta terça-feira (10/11) à tarde, foi adiado para quarta-feira (11/11) devido a manifestações de funcionários e alunos que são contra a maneira como o pleito na universidade é organizado. O primeiro turno foi realizado em outubro, também sob protestos e elegeu três nomes, de uma lista de oito professores, que foram submetidos a votação também no segundo turno. Esta votação, enbtretanto, é uma consulta, já que a legislação exige que o governador do estado indique o nome do reitor ou da reitora que tomará posse.

Assim, a lista tríplice, constituída com os três nomes mais votados no primeiro turno, será enviada ao governador José Serra para que ele escolha o próximo reitor da USP. O segundo turnbo serve para que a comunidade acadêmica e o próprio governador conheçam o nokme preferido dos estudantes, professores e servidores técnico administrativos participantes do pleito.

O diretor de imprensa do Sindicato dos Trabalhadores da USP (Sintusp), Aníbal Cavali, explica como foi o protesto de terça-feira: "ao meio dia fizemos um bloqueio, impedindo que 119 membros que iriam votar entrassem na reitoria", disse. O Diretório Central dos Estudantes (DCE) e militantes do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST) também participaram dos atos.

De São Paulo, Luana Bonone, com DCI