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FMI analisa alternativas a reservas cambiais em dólar

Os formuladores de política monetária devem considerar formas de fazer a transição de um sistema monetário centrado no dólar para um com reservas cambiais mais variadas e com alguma garantia de reduzir o acúmulo delas, afirmaram economistas do Fundo Monetário Internacional (FMI).

A pior recessão econômica em 70 anos ressuscitou preocupações sobre um "não-sistema" monetário em que as fraquezas se amplificaram com a construção de reservas maiores por economias emergentes, acrescentaram os economistas.

As considerações estão em um documento que não se relaciona o FMI como instituição e que é essencialmente direcionado para uma análise das opções que os governos podem considerar para tentar cumprir as promessas do G20 de um sistema econômico mais equilibrado.

Para amenizar a demanda por reservas, os formuladores de políticas monetária poderiam testar algumas alternativas, como garantias de terceiros e um sistema em que os países poderiam, em última instância, pegar empréstimos de reservas globais.

A função de financiador de última instância poderia ser do FMI, mas somente se tivesse recursos muito maiores, completou o documento, que notou que as estimativas acadêmicas dos recursos necessários começavam em US$ 1 trilhão.

"Além do FMI, outras garantias, como reservas regionais e swaps (operações de troca) bilaterais, seriam complementos úteis", disse o documento.

Segundo os economistas, um sistema multicambial poderia emergir com o tempo, mesmo que haja poucos precedentes disso. Os concorrentes mais prováveis são o euro, em primeiro lugar, e depois o iene e o iuan.

Outra opção mais radical seria a criação de uma nova moeda para ser usada em transações internacionais e emitida por uma agência monetária internacional "bem diferente do FMI de hoje".

Com agências