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Eventos esportivos vão gerar forte impacto econômico no País

A Comissão de Desenvolvimento Econômico da Câmara realiza audiência pública na quarta-feira (18) para discutir o impacto econômico da preparação e da realização da Copa do Mundo de 2014 e das Olimpíadas de 2016, que serão realizadas no Brasil. O debate foi proposto pelos deputados Edmilson Valentim (PCdoB-RJ) e Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM).

Os deputados citam estudo da Fundação Instituto de Administração da Universidade de São Paulo, encomendado pelo Ministério do Esporte, que mostra que o impacto na economia brasileira, com a realização do evento, chegará a R$102 bilhões, com o envolvimento de 55 setores da economia. Na cadeia de benefícios, o estudo estima que até 2016 serão criados 120 mil empregos por ano.

No caso das Olímpiadas, por exemplo, os parlamentares lembram que o projeto brasileiro aprovado em Copenhague prevê investimentos de R$28,75 bilhões de reais, segmentados em duas áreas. A primeira, com orçamento de R$5,6 bilhões, inclui os equipamentos esportivos, as equipes auxiliares e de apoio, a venda de ingressos e toda estrutura operacional. A segunda, com orçamento de R$23,23 bilhões, será destinada à área de infraestrutura, com investimentos nos setores de transporte e segurança, principalmente.

Foram convidados os ministros do Esporte, Orlando Silva; do Turismo, Luiz Barreto; o presidente do Comitê Brasileiro , Carlos Nuzman; o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral; e o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes.

Preparação nos estados

Na semana passada, o secretário de Turismo de Pernambuco, Silvio Costa Filho, fez apresentação, no Recife (PE), sobre os preparativos dos estados nordestinos para a Copa de 2014, para uma platéia composta por empresários brasileiros e estrangeiros que participra,am do Encontro Internacional de Investimentos Imobiliários e Turísticos do Nordeste Brasileiro.

Ceará, Bahia e Pernambuco mostraram que vários projetos de infraestrutura e qualificação profissional já estão em andamento. O secretário pernambucano disse que, somente em obras de infraestrutura turística, serão R$500 milhões em investimentos. Parte desses recursos, ressaltou, virão do Programa Nacional de Desenvolvimento do Turismo (Prodetur) do Ministério do Turismo (MTur). Da mesma forma, o projeto de qualificação, cuja meta é atingir 40 mil pessoas até 2014, terá apoio federal.

O Ceará, que também conta com recursos do programa e de verba orçamentária do MTur para implementar seus projetos como sede do mundial, está construindo dois novos aeroportos: o de Jericoacoara e de Aracati. Além disso, projeta um novo centro de convenções com 170 mil metros quadrados. A orla de Fortaleza, capital do estado, será revitalizada com verba do Prodetur.

A Bahia, segundo o secretário Domingos Leonelli, projeta investimentos de R$77 milhões até 2011 em parceria com o MTur. No pacote estão projetos de sinalização turística, revitalização da orla de Salvador, recuperação do centro histórico e capacitação profissional.

Da sucursal de Brasília
Com agências