Comissão de Educação aprova PLs por unanimidade

Os Projetos de Lei apresentados pelos vereadores Jamil Murad e Netinho de Paula, ambos do PCdoB, foram aprovados e seguem para discussão em plenário

Educação humanizada
O PL 280/09, apresentado pelo vereador Jamil Murad, líder da bancada do PCdoB na Câmara dos vereadores de São Paulo, institui o Programa de Assistência Social e Psicológica nas escolas da rede municipal de São Paulo. O projeto de lei foi aprovado com o apoio dos vereadores pertencentes à comissão, que elogiaram o trabalho da bancada comunista e a atuação conjunto com entidades da psicologia e assistência social.

“A contribuição de equipes multiprofissionais trabalhando em rede e realizando ações com a comunidade escolar são fundamentais para atingir o objetivo pedagógico” disse Marilene Proença, presidente do Sindicato dos Psicólogos de São Paulo ao defender o projeto.

Para a dirigente do Conselho Regional de Serviço Social, Mônica Albuquerque “A contribuição do profissional do serviço social no campo da educação é a mediação do direito que significa garantir a essa comunidade escolar o acesso às políticas públicas para resguardar essa população”.

Para o vereador Jamil Murad a juventude de São Paulo e a bancada comunista têm motivos para comemorar. “Foi uma vitória significativa para a nossa juventude. Os projetos aprovados são instrumentos para o jovem não só superar dificuldades, mas, principalmente, para desenvolver suas potencialidades, a favor de si próprio, de sua família e do Brasil”, disse Jamil.

Defesa da juventude 
O PL 595/09, proposição do vereador Netinho de Paula, cria os Centros de Referência de Juventude na cidade. O projeto recebeu apoio de entidades estudantis, como a UPES (União Paulista dos Estudantes Secundaristas) e da UEE (União Estadual dos Estudantes).

“Sou presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Criança, do Adolescente e da Juventude. Tenho acompanhado de perto a ausência de ações e espaços específicos para a troca de experiências e integração destes jovens. O projeto busca justamente isso, pois incentiva o convívio comum destas pessoas, afastando-as das ruas, da criminalidade e da mortalidade. Certamente, contribuirá para a diminuição de indicadores sociais negativos e na inclusão das pessoas desta faixa etária”, afirmou o parlamentar.

Mesmo com a aprovação da propositura, Netinho seguirá ouvindo a opinião dos movimentos organizados e não descarta a apresentação de um substitutivo aprimorado. “Quero dialogar com as entidades, tais como a UNE, a UEE, o CONJUVE e a Coordenadoria Municipal de Juventude, entre outras. Podemos trabalhar em cima de mais detalhes num possível substitutivo. Este PL não é meu, e sim da cidade e da população de São Paulo. Antes da segunda discussão, teremos tempo para a realização de melhorias”, ressaltou