Sem categoria

Senado dos EUA aprova reforma de Obama para saúde

O Senado dos Estados Unidos aprovou na manhã desta quinta-feira (24) o projeto de lei sobre a cobertura de enfermidades, uma das medidas-chave do programa de reforma do presidente Barack Obama visando tornar a saúde mais cessível aos americanos. Os 39 senadores republicanos votaram em bloco contra, mas os 58 democratas e seus dois aliados independentes garantiram a maioria qualificada. Obama classificou a decisão de "histórica".

O projeto visa dar cobertura a 31 a 36 milhões de americanos pobres. No total, 94% dos cidadão com menos de 65 anos passarão a estar cobertos. Os idosos já contam com uma cobertura fornecida pelo estado federal, o Medicare, mas a reforma de Obama pela primeira vez criará um sistema de saúde pública mais abrangente.

A votação encerrou vários meses de negociações entre a maioria democrata e a Casa Branca, assim como uma acirrada discussão com a oposição republicana. Esta se manteve unida, mas não conseguiu atrair nenhum voto democrata, selando sua derrota.

A votação da véspera de natal não encerra a tramitação. O texto agora deverá ser fundido com aquele aprovada em novembro pela Câmara de Representantes. A versão definitiva dependerá ainda da sanção do presidente. Os líderes democratas das duas casas do Congresso esperam enviar o texto à Casa Branca antes do discurso presidencial sobre o estado da nação, tradicionalmente pronunciado na última semana de janeiro.

Barack Obama, saudou a aprovação pelo Senado como "histórica". Agregou que seu governo está "finalmente pronto para cumprir a promessa" de mexer em um setor conturbado. As declarações em comemoração à aprovação foram dadas na Casa Branca, antes de o presidente norte-americano partir em uma viagem de férias ao Havaí.

Na avaliação de Obama, o projeto "nos proporcionará o fim a quase um século de esforços para reformar o sistema de saúde da América". ele citou o ex-presidente Theodore Roosevelt, que tentou, em 1912, reformar o sistema de saúde, sem êxito. Seu último antecessor democrata na Casa Branca, Bill Clinton, também se frustrou na tentativa de reformar o setor.

Da redação, com agências