O movimento estudantil no Fórum Social Mundial

“O FSM se tornou referência da luta da esquerda no mundo na última década. Para a América Latina, o evento demarca uma virada das forças políticas da esquerda e representa um novo momento da organização social”, diz Augusto Chagas, presidente da UNE.

UNE

O movimento estudantil já se articula para a participação na edição comemorativa de 10 anos do Fórum Social Mundial. Estão previstos debates e mobilizações tanto no Rio Grande do Sul quanto na Bahia.

Na edição comemorativa do Fórum Social Mundial (FSM), a UNE promove seminário no qual serão debatidos a conjuntura mundial, os elementos de uma nova agenda e a sistematização de questões e contribuições para o encontro, além de um balanço dos 10 anos de evento.

FSM: de 25 a 29 de janeiro, em Porto Alegre (RS). Fórum Social Temático da Bahia, em Salvador: 29 a 31 de janeiro.

Sempre estiveram presentes no debate do projeto de um país justo e soberano os investimentos em educação, ciência e inovação. O descobrimento de imensas reservas de petróleo na camada Pré-sal nos coloca diante de uma oportunidade ímpar, por isso iremos discutir nesta edição do FSM: "O Pré-sal e o financiamento da educação no Brasil".

A marcha de abertura é o momento mais esperado do Fórum Social Mundial. É quando todos os integrantes movimentos sociais se reúnem com o mesmo objetivo: construir Um Outro Mundo Possível.

“Do Fórum partiram uma série de experiências importantes no mundo no último período. Com certeza as manifestações realizadas mundialmente contra as guerras imperialistas no Iraque e no Afeganistão foram iniciativas convocadas pelo Fórum Social Mundial. Isso demonstra a importância desse espaço na interlocução das diversas organizações de todo o planeta”, diz Chagas.

A União Nacional dos Estudantes (UNE), a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES) e a Associação Nacional dos Pós-Graduandos (ANPG), que historicamente têm se mobilizado em prol dos interesses nacionais, vão divulgar no evento a campanha que evoca um novo marco regulatório para a exploração das reservas, com controle estatal da produção do petróleo, e pleiteia ainda que 50% dos recursos do Fundo Social do Pré-sal sejam direcionados à Educação.

Fonte: Site da UNE