Vice-presidente da Venezuela repudia versões sobre sua renúncia
O vice-presidente da Venezuela, Ramón Carrizález, que também ocupava o cargo de ministro da Defesa, renunciou nesta segunda-feira (25) por motivos pessoais, segundo afirmou em comunicado, no qual repudiou as insinuações da mídia de que sua saída seria fruto de desavenças dentro do governo.
Publicado 25/01/2010 23:50
Carrizález também renunciou ao cargo de ministro da Defesa e sua esposa, Yuburi Ortega, renunciou ao cargo de ministra do Meio Ambiente.. No texto distribuído à imprensa, ele afirma que sua renúncia "não é o resultado de nenhuma discrepância com as decisões do governo e qualquer outra versão sobre as razões para minha saída são falsas e maliciosas".
Uma possível renúncia de Carrizález, devido a supostas diferenças com o presidente Hugo Chávez, tem sido sugerida pela imprensa local desde sábado. Boa parte da imprensa venezuelana é contra o governo Chávez e tem usado o episódio para tentar desgastar o governo.
No domingo, Chávez ordenou a suspensão do sinal de seis canais da televisão a cabo, incluído o sinal da Rádio Caracas Televisão (RCTV), por não respeitarem as leis de audiovisual da Venezuela. Outras dezenas de emissoras, mesmo as que fazem oposição a Chávez, respeitam a lei do setor e não foram alvo de nenhum tipo de ação por parte do governo.
O nome do novo vice-presidente ainda não foi anunciado. De acordo com a Constituição do país, no caso de ausência do presidente venezuelano, a presidente do Congresso, Cília Flores, assume o cargo interinamente.
De acordo com o jornal venezuelano El Universal, de Caracas, o general Carlos Mata Figueroa seria o substituto de Carrizález no Ministério.
Com agências