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Patrus Ananias diz que é “candidatíssimo” ao governo de Minas

O ministro do Desenvolvimento Social e Combate Fome, Patrus Ananias, afirmou que é candidatíssimo ao governo de Minas Gerais. Durante entrevista ao programa 3 a 1, da TV Brasil, ele afirmou que a corrida eleitoral, entretanto, vai depender da vontade de outros. Este é o segundo ministro que manifesta disposição de concorrer nas eleições deste ano. Ontem (26), o ministro da Justiça, Tarso Genro, anunciou que é candidato ao Governo do Rio Grande do Sul.

“Gostaria de ser governador do meu estado, mas tenho que ter o apoio do meu partido, resgatar os nossos parceiros, forças políticas e sociais”, disse.

Patrus acrescentou que aposta em uma aliança séria e ética com o PMDB, "para que o partido seja tratado no nível que merece”. Diante da escolha peemedebista em defender o nome do ministro das Comunicações, Hélio Costa, para o governo de Minas Gerais, Patrus afirmou que ninguém é dono da verdade ou ganha a eleição sozinho e que é preciso buscar alianças e espaço de convergência no cenário político.

Sobre a pré-candidatura para o mesmo estado do ex-prefeito de Belo Horizonte Fernando Pimentel também petista , o ministro avalia que o que os separa é a concepção do partido. “Sou militante do PT, acredito no projeto de ser um partido democrático”, disse.

Questionado se abriria mão da candidatura se essa fosse a vontade do presidente Lula, o ministro disse apenas que esse pedido não foi feito e que não sabe se será. Confio na liderança e no discernimento político dele. Estarei onde ele estiver.

Outras baixas

Pela lei eleitoral, os detentores de cargos públicos tem até o dia 2 de abril para se desincompatibilizar das funções para concorrer nas eleições. A expectativa é de que, pelo menos, 14 ministros de Estado disputem o pleito. A saída mais importante deve ser da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, candidata do PT à Presidência. Mas a lista continua pela Esplanada dos Ministérios em Brasília.

As vagas devem ser ocupadas pelos secretários-executivos, uma espécie de vice-ministro. O presidente eleito do PT, José Eduardo Dutra, em entrevista ao Portal iG, disse que a troca de ministros no governo Lula, em função das eleições, não pode ser considerada uma reforma ministerial. “É apenas uma substituição, não uma reforma por necessidade de mudança. E quanto mais natural ela for, melhor para o governo”, diz ele.

Dutra afirma que o caminho “natural” em alguns ministérios é a substituição pelo secretário-executivo, que já conhece a estrutura e o funcionamento da pasta. “Mas quem indica é o presidente, é ele quem decide”. O Presidente Lula declarou, no ano passado, ser favorável que os secretários-executivos assumam os ministérios cujos titulares serão candidatos neste ano.

Da sucursal de Brasília
Com agências