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Obama pede novo apoio a projeto de reforma da saúde

O presidente estadunidense, Barack Obama, sublinhou nesta quarta-feira (3) que o projeto de reforma do sistema de saúde "não fracassou" e pediu a seus companheiros de partido para que acelerem a aprovação parlamentar do projeto.

Obama lembrou que embora o novo plano de assistência médica ainda não tenha sido oficialmente aprovado, seu custo já está incluído no orçamento fiscal de 2011.

A proposta de gastos federais para o próximo ano contém uma reserva de fundos para a legislação no valor de US$ 634 bilhões, lembrou o diário USA Today.

De acordo com analistas políticos, com a reserva desse montante financeiro a administração Obama quer demonstrar que não abandonou a ideia da reforma, apesar dos tropeços que esta sofreu no Congresso.

"Nunca deixarei de insistir na importância desta modificação nacional na assistência médica", advertiu o presidente durante uma reunião com senadores do Partido Democrata.

A reforma da assistência média americana é um desafio que derrotou governos anteriores, sobretudo do Partido Democrata, mas a atual recessão faz ser imperativa uma mudança na legislação.

Os Estados Unidos gastam aproximadamente US$ 2,5 bilhões por ano na sua rede de saúde, entretanto cerca de 46 milhões de pessoas estão fora de qualquer tipo de assistência médica.

Esta semana, uma organização na governamental advertiu que parlamentares conservadores em 34 estados estão propondo leis locais para invalidar alguns aspectos do projeto de reforma da saúde nacional.

De acordo com o American Legislative Exchange Council, as propostas estão em estudo em Idaho, Virginia, Georgia, Pensilvânia, Missouri, e Nebraska, entre outros estados.

A maioria dos congressistas quer regulamentar uma defesa para que os cidadãos possam escolher seus próprios planos de saúde e não sejam multados por recusar os planos dispostos por Washington.

Com informações da Prensa Latina