Mery Medeiros: Marcante Presença

Quero me referir a um trabalhador das lides da indústria gráfica, que iniciou as suas atividades laborais no órgão que aglutinava parte da intelectualidade natalense e figuras relevantes do movimento político em defesa de uma política nacionalista, nos marcos do postulado democrático.

O seu nome, Francisco Batista da Costa, e o órgão a que me refiro, chamava-se “Jornal de Natal”, de circulação matutina, e a “Folha da Tarde”, de circulação diária e vespertina, sob direção de uma jornalista e político, que marcou sua geração e o seu tempo, dentro da administração da sua querida Natal, e na trincheira avançada dos ideais patrióticos, em favor da sua pátria e do seu chão.

Seu nome inesquecível e saudoso, Jornalista Djalma Maranhão, que perpetuou para sempre a tradição do fazer e construir uma sociedade aberta, democrática e participativa.

Que o exemplo do bravo Chico Batista, seja o caminho pedagógico do aprendizado no sentido real e concreto do papel de todos aqueles que se comprometem com o destino de seu país, e da sua classe social, na orientação efetiva do enfrentamento duradouro, no campo das idéias e da ocupação dos espaços em todos os seus ângulos, proporcionados pelo clima do ambiente democrático em que vivemos.

E esta atitude tem o alcance e a firmeza permanente de seguir sempre adiante neste processo já mencionado, que não se esgota com o tempo, pois ele é fruto da consciência social e política, que é eterna.
 

Natal, 02 de fevereiro de 2010.

Gratos

Mery Medeiros
Escritor, Pesquisador Social e Militante do PCdoB