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Venezuela: PSUV inicia processo interno para eleições

O Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV) começa nesta quinta-feira (4) seu processo interno para as eleições parlamentares do próximo 26 de setembro com a indicação de candidatos. Os aspirantes a representar o PSUV na Assembleia Nacional terão até o dia 10 de março para apresentar sua candidatura.

Quase a totalidade dos 7 milhões 250 mil integrantes da principal força política do país têm direito a participar do processo, de cuja primeira etapa só ficam excluídos aqueles que ocupam cargos de eleição popular.

Uma vez vencido o prazo, os pré-candidatos desenvolverão uma breve campanha antes das eleições primárias, previstas para 16 de maio.

Dessa disputa nas urnas sairão os candidatos socialistas para setembro, quando estarão em disputa as 165 cadeiras de deputados que existem no Parlamento venezuelano.

O PSUV projeta apresentar seus próprios aspirantes para as 113 cadeiras escolhidas nominalmente, enquanto os postos de lista (52) ficariam abertos a acordos com agrupamentos aliados como os comunistas e Pátria para Todos.

Para dirigentes do PSUV; entre eles Cilia Flores, Aristóbulo Istúriz, Darío Vivas, Jorge Rodríguez e Francisco Ameliach; o quinto processo eleitoral da organização ratifica seu caráter democrático.

"A participação de nossas bases contrasta com a postura dos partidos opositores, que utilizam pactos e pleitos para designar seus representantes nas legislativas", advertiram.

O PSUV escolherá seus candidatos nos 87 circuitos estabelecidos, e a oposição só o fará em duas dezenas. De acordo com o presidente Hugo Chávez, as eleições de setembro constituem um desafio decisivo para a continuidade exitosa da Revolução Bolivariana.

Temos que ganhar não menos de dois terços das 165 cadeiras para garantir o acompanhamento da Assembleia à Revolução Bolivariana, apontou.

Por sua vez, a oposição espera ganhar as eleições ou ter uma maior presença no parlamento, depois do boicote às eleições de 2005 que a deixou com presença mínima no Parlamento.

Fonte: Prensa Latina