PCdoB de Criciúma filia novos quadros

O PCdoB formalizou no dia 3 de março, em ato na Câmara de Vereadores, a filiação de novos quadros ao partido. Entre eles está o ex-vereador do PT, Carlos Euzébio, o Kabuki, o ex-presidente da UABC, Arildo Mezzari, e o ex-presidente do DCE da Unesc, Daniel Preve. A solenidade contou com a presença da presidente estadual da sigla, deputada Ângela Albino. Ela cumpriu agenda na região para contatos visando à eleição deste ano, onde é pré- candidata à Assembleia Legislativa.

Na companhia do vereador Douglas Mattos, do presidente municipal da sigla, Lucas Casagrande, ela esteve na tarde de ontem na redação do Jornal A Tribuna. O PCdoB terá dois candidatos à Alesc e cinco à Câmara Federal, além do pré-candidato ao Senado, João Ghisoni. "Estamos conversando com o PDT para coligarmos na proporcional. Apesar da proporção modesta do partido, queremos eleger um deputado para cada esfera. Em 2006, faltaram apenas 417 votos para eu me eleger", afirma Ângela.

Organização do partido

A presidente estadual do PCdoB continua roteiro por Santa Catarina para organizar o partido em macrorregiões. Os principais diretórios estão em Criciúma, Chapecó, Blumenau, Itajaí, Jaraguá do Sul e São Francisco do Sul. "A filiação destes companheiros em Criciúma tem repercussão estadual. Serve de incentivo para o partido", comenta.

Para o vereador Douglas Mattos, os novos filiados agregam, além da parte político, um conhecimento teórico. "Não estamos arrastando pessoas. Tudo tem sido muito discutido, e esse processo de filiação deverá gerar outros atos, porque estamos percebendo a procura de outras pessoas para entrarem no partido", confirma. O vereador poderá concorrer à Câmara Federal este ano dependendo de um encaminhamento que será dado posteriormente. Para o Governo do Estado, o PCdoB ainda não decidiu quem irá apoiar. Para Ângela Albino, o cenário ainda é de muita instabilidade.

Com pouco mais de 24 horas de passagem por Criciúma, a presidente Ângela Albino pôde perceber o caos que a cidade se encontra devido às obras de saneamento e esgotamento sanitário. "A cidade carece de diálogo. Porque eu desconheço uma cidade em todo o estado que esteja passando por uma situação parecida com a de Criciúma. Parece uma terra sem dono", alfinetou.

fonte: jornal A Tribuna