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Manifestantes vão às ruas na Síria contra estado sionista

Milhares de pessoas tomaram as ruas de Damasco, capital da Síria, em protesto à decisão de expandir as atividades de construção de assentamentos em territórios palestinos.

Manifestantes na Sìria

Convocados pelo governo, dezenas de milhares de manifestantes tomaram as ruas da capital síria nesta sexta-feira (26), expressando o descontentamento com o anúncio israelense de construir 1.600 casas em uma parte de Jerusalém Oriental, ocupada pelos judeus.

Os palestinos consideram a área, ocupada por Israel desde a Guerra dos Seis Dias, em 1967, como a capital de seu futuro estado.

Os manifestantes também condenaram a aparentemente reabertura intencional da sinagoga que existe próxima da mesquita de al-Aqsa, considerada como o terceiro sítio mais sagrado do Islã, e que foi chamada pelo premiê israelense Benyamin Netanyahu como patrimônio histórico e cultural israelense.

A "marcha da ira" protestou também contra a insistência de Netanyahu em chamar Jerusalém de capital de Israel, durante a conferência anual do Comitê de Relações Públicas Americano – Israelense (Aipac, na sigla em inglês).

O premiê afirmou que "Jerusalém não é um assentamento, é nossa capital".

A declaração de que construiria novos assentamentos em Jerusalém foi condenada internacionalmente, até mesmo pelos Estados Unidos, o mais empedernido aliado de Israel, que descreveu os planos de expansão do assentamento como "ilegais".

Ao mesmo tempo, uma das autoridades do Hamas na Faixa de Gaza, condenou a agressão brutal que Israel comete contra lugares sagrados da religião muçulmana.

Com informações da Press TV