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Morre no Rio de Janeiro o jornalista Armando Nogueira

O jornalista e cronista esportivo Armando Nogueira morreu nesta segunda-feira, aos 83 anos, vítima de câncer, no apartamento onde morava na Lagoa, bairro da Zona Sul do Rio.

Nascido na cidade de Xapuri, no Acre, Armando trabalhou durante 25 anos na TV Globo, onde foi responsável pela implantação do jornalismo em rede nacional e pela criação do Jornal Nacional e do Globo Repórter.

Em 1950, o jornalista foi trabalhar na cobertura esportiva do jornal Diário Carioca, onde permaneceu durante 13 anos.

Homenagem botafoguense

O Botafogo de Futebol e Regatas divulgou uma nota oficial em seu site lamentando a morte de Nogueira, decretando três dias de luto para homenagear o botafoguense ilustre.

Os jogadores do Botafogo entrarão em campo nesta segunda-feira usando uma tarja preta nas suas camisas, em jogo contra o Boavista, pela Taça Rio, o segundo turno do Campeonato Carioca, em homenagem ao jornalista.

Na nota que publicou nesta segunda, o Botafogo também lembrou que o jornalista foi homenageado no ano passado, quando participou da inauguração da sala de imprensa do Centro de Treinamentos de General Severiano, batizada com o nome do cronista esportivo.

O clube também lembrou de frases que foram "eternizadas" por Armando Nogueira para homenagear grandes craques da história do Botafogo. Entre elas, destacou que o jornalista classificou Garrincha, maior ídolo do time em todos os tempos, como "o anjo de pernas tortas".

Armando Nogueira foi pioneiro na televisão brasileira, ao trabalhar, a partir de 1959 na primeira produtora independente do país, dirigida por Fernando Barbosa Lima, onde escrevia textos para o locutor Cid Moreira. Ele escreveu dez livros, todos sobre esportes.

Da redação, com agências