Esperança de desenvolvimento econômico no horizonte do Pará

O governo do Pará sinaliza para um amplo desenvolvimento, buscando inverter a lógica perversa que domina a economia local até o presente, rompendo com a base de um estado exportador de matéria prima (aço, madeira, ferro, alumínio), para transformar essas mesmas matérias primas aqui no solo paraense, construindo um pólo industrial no sudeste paraense na cidade de Marabá, dessa forma gerando emprego e renda para o povo, agregando valor em nossa economia.

Da redação local

A empresa Aços Laminados do Pará – ALPA, uma das maiores do país recebeu licença ambiental para construção de uma grande siderurgia no sudeste paraense na região de integração de Carajás, que vai produzir chapas de aço para o Brasil e para o mundo, fazendo com que as riquezas naturais sejam industrializadas aqui, gerando renda, emprego e bem estar para o povo. A previsão para funcionamento da siderúrgica e para 2013, porém já na primeira fase de implantação serão criados milhares de empregos para os paraenses.

Segundo o Departamento de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o emprego na indústria de transformação tem crescido na região norte depois da crise financeira mundial e depois do anúncio de investimentos econômicos no Pará.

O presidente da Federação das Indústrias do Pará (Fiepa), José Conrado, menciona as mais de 120 mil novas vagas que se abrirão na indústria com os investimentos já anunciados por empresas como a Vale. "Muitos projetos ainda estão na fase inicial, mas, quando começarem realmente a contratar, esperamos ampliar o número de vagas ofertadas. Com novos investimentos, será possível aquecer outros setores econômicos e isso poderá ser revertido em novas oportunidades de empregos, principalmente no interior do Estado.

As análises feitas pelo Dieese mostram ainda que entre os estados que compõem o Norte do país, no mês de fevereiro passado, quase todos apresentaram resultados positivos de empregos formais, à exceção do Acre, que apresentou queda de 0,48%. Na região, a indústria de transformação fez 10.084 contratações contra 8.371 desligamentos. O saldo foi positivo com 1.713 postos de trabalhos e um crescimento de 0,67% no emprego formal.

Nos últimos 12 meses, o resultado também é positivo na indústria de transformação. No Pará, de março de 2009 a fevereiro de 2010, foram feitas 39.130 contratações contra 38.979 desligamentos, resultando em crescimento de 0,17% no emprego formal. De acordo com o Dieese, nesse período todos os estados do Norte tiveram crescimento de emprego neste setor. A região teve um crescimento de 2,31%, devido ao saldo positivo de 5.746 postos de trabalho.

A governadora Ana Júlia Carepa disse que o Pará terá condições de verticalizar suas riquezas, a partir da instalação de siderurgias no estado, como a Aços Laminados do Pará (Alpa), que já garantiu licença prévia. "Vamos sair da condição de meros exportadores de matéria-prima com baixíssimo valor agregado, para termos, enfim, um estado que está fazendo a verticalização da sua riqueza”, enfatizou Ana Júlia, na noite de terça passada (31), durante evento do Sebrae, em Belém.

Fontes: Governo do Pará e Dieese-Pa