PCdoB com Dilma para o Brasil avançar

Na visão do Partido Comunista do Brasil, que nos seus 88 anos de vida e de luta já enfrentou as mais diversas situações, as eleições de outubro de 2010 serão decisivas para o futuro do país.

Classe Operária - classe operaria
Para um partido que sempre lutou pela construção do Brasil e desde a primeira hora apoiou o presidente Lula em todas as campanhas à presidência da República, exercendo responsabilidades políticas e administrativas no seu governo, a luta pela manutenção e ampliação dos avanços é mais que uma tarefa: é um compromisso com o Brasil e com o povo.

Vai ficando cada vez mais evidente o confronto entre duas alternativas antagônicas: a continuidade de um ciclo progressista, alicerçado na aliança de partidos políticos, movimentos populares, setores sociais e empresariais democráticos, sob a liderança do Presidente Lula, de um lado, contra o retrocesso do retorno à política neoliberal do governo de FHC e das legendas que lhe deram sustentação, que conduziram o Brasil à verdadeira ruína.

Em disputa, portanto, a possibilidade de avançarmos nas mudanças necessárias e indispensáveis para o país, na busca de saldar a enorme dívida social junto ao povo brasileiro, que se expressa por meio da pré-candidatura à presidência da ex-ministra Dilma Roussef, do PT, versus uma oposição de passado fracassado e de futuro temerário, cuja receita já aplicada no Brasil só agravou a grande crise capitalista que ainda sacode o mundo.

O PCdoB nunca nutriu qualquer ilusão quanto à gravidade e à dimensão dos problemas que atingem o país e a sociedade brasileira: a desigualdade e a exclusão social, expressões de um modelo econômico atrasado e dependente que, ao longo de séculos, aprofundou o abismo entre uma minoria privilegiada e a imensa maioria às voltas com a pobreza e a miséria. São problemas de natureza estrutural, cuja superação não se dará apenas com boas intenções dos governantes.

É preciso mexer com as verdadeiras causas da desigualdade, promovendo a distribuição da riqueza produzida pelo nosso povo. O Partido Comunista do Brasil defende um Novo Projeto Nacional de Desenvolvimento, calcado na distribuição da riqueza e na valorização do trabalho, conforme aprovado no seu 12º Congresso, em novembro de 2009, implementando as reformas de conteúdo progressista mais urgentes: tributária, política, urbana, agrária, da educação e da mídia, o fortalecimento do Sistema Único de Saúde e da Segurança Pública.

O Partido manifesta opção pela pré-candidatura de Dilma em razão da afinidade programática, da convergência de ideias e, principalmente, por acreditar no avanço político e econômico do país. Segundo Renato Rabelo, presidente do PCdoB, “para apoiar uma pré-candidatura, como é o caso, é indispensável uma plataforma clara com pontos de vista comuns. As nossas conversas permitiram maior conhecimento mútuo e a revelação da identidade de objetivos”, afirmou.

O presidente do PCdoB afirma ainda que “o Partido defende que a campanha se realize com base na força do povo, com um programa audacioso, sustentada por uma coligação ampla, mas sublinha que é imprescindível o papel destacado da esquerda. Desse modo, mais do que garantir a continuidade do ciclo aberto por Lula, Dilma, na visão dos comunistas, poderá garantir um desenvolvimento ainda mais arrojado”.

O apoio à pré-candidatura de Dilma Roussef se dá de forma republicana, diante de toda a sociedade brasileira, ao conclamar os setores progressistas no ato político do dia 8 de abril, em Brasília. Reunindo lideranças dos movimentos sociais, outras organizações políticas e acadêmicas, filiados, aliados e amigos do Partido, o que será oficializado depois da convenção eleitoral no próximo mês de junho, conforme estipula a legislação vigente. À luta, companheiros!

 

por George Câmara, petroleiro, advogado e vereador em Natal pelo PCdoB (08/04/10) www.georgecamara.com.br