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Hezbollah: “Não temos de discutir nossos mísseis com Israel”

O líder do bloco parlamentar Lealdade à Resistência do Líbano declarou nessa 6ª.feira que Israel não é parte que alguém deva consultar no caso de o Hizbollah decidir comprar mísseis Scud.

O ministro Hussein Haj Hassan disse que o grupo jamais deixou de comprar armas e de preparar-se, mas recusou-se a confirmar ou desmentir notícias de fontes israelenses, segundo as quais a resistência libanesa teria comprado mísseis Scud.

No início da semana, o presidente de Israel Shimon Peres acusou Damasco de ter fornecido ao He zbollah os mísseis Scud, o que a Síria desmentiu.

O departamento de Estado dos EUA comentou a acusação no meio da semana, e declarou que, se fosse verdadeira, “o Líbano estaria em situação de considerável risco”.

Haj Hassan, em entrevista à TV Al-Manar, disse que, dado que Israel possui todos os tipos de armas, seria perfeitamente natural que o Líbano buscasse meios para defender-se, na eventualidade de ser atacado pelos israelenses.

Na 4ª.feira, o diário Al-Rai Al-Aam do Kwait noticiou que a Síria embarcara mísseis Scuds para o Hezbollah no Líbano. A Casa Branca anunciou que subira o nível de suas preocupações com a Síria, depois dessa notícia.

Oficiais israelenses declararam que a introdução de Scuds na Região alteraria o equilíbrio estratégico com o Hezbollah. Os mísseis Scud tem alcance e poder explosivo várias vezes superior aos foguetes Katyusha e implicariam ameaça muito maior contra Israel.

Em Washington, a embaixada síria desmentiu as notícias sobre o embarque de mísseis Scuds e acusou Israel de tentar desviar a atenção do verdadeiro problema: o programa nuclear israelense. Sabe-se que Israel possui armas atômicas, mas os israelenses nem negam nem confirmam.

Fonte: Al-Manar TV, Beirute