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Em homenagem a Lênin, FMG publica especial e prepara seminário

Recordando os 140 anos de nascimento de Vladimir Ilitch Ulianov “Lênin”, comemorados no dia 22 de abril, a Fundação Maurício Grabois produziu um especial com artigos tratando da vida e da obra do revolucionário russo que tem influenciado gerações de comunistas por todo o mundo. Além disso, está preparando para o dia 8 de maio, em São Paulo, um seminário aberto a convidados intitulado “Pensar Lenin: aspectos contemporâneos de sua teoria”.

Lenin

Lenin nasceu em Simbirsk no dia 22 de abril de 1870 e morreu 54 anos depois em 21 de janeiro de 1924. Ao longo de sua trajetória, notabilizou-se como importante pensador da teoria marxista revolucionária e da organização partidária. À frente do Partido Comunista, foi o dirigente da Revolução Russa de 1917.

Entre suas obras literárias destacam-se Que fazer? (1902); Imperialismo, fase superior do capitalismo (1916) e O Estado e a revolução (1917). “A concepção marxista revolucionária, à qual ligou definitivamente seu nome, apodera-se mais e mais das massas e se transforma em força invencível que, como avalanche, leva de roldão tudo o que é retrógrado e obscurantista”, escreveram João Amazonas e Maurício Grabois, no jornal A Classe Operária de abril de 1970, quando o se homenageava o centenário do nascimento de Lênin.

Para o jornalista José Carlos Ruy e o secretário de Organização do PCdoB, Walter Sorrentino, em artigo publicado na revista Princípios, a herança leninista tem dimensões histórica e universal. “Histórica porque ligada a uma realidade concreta específica, com tarefas próprias, correspondendo também ao nível de consciência revolucionária existente. A organização partidária e o pensamento avançado que a anima decorrem de realidades que são, de certa forma, únicas e irrepetíveis. E por isso particulares, historicamente determinadas, que não se prestam a modelagem fixa”. E “universal porque parte da compreensão de que o capitalismo, em todos os lugares, não resolve suas contradições nem atende às necessidades humanas de forma completa e para todos. Ele é uma forma transitória que faz parte da história da humanidade”.

Já o historiador Augusto Buonicore diz que a essência da obra de Lênin “precisa ser mais bem conhecida. Isso porque seu pensamento dialético e avesso ao dogmatismo, muitas vezes foi reduzido a fórmulas esquemáticas”.

Para acessar estes e outros artigos do especial, acesse a página da Fundação Maurício Grabois