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Funes faz um ano de governo com alta aceitação popular

Com uma aprovação popular superior a 60%, na última terça-feira (31/5), o presidente de El Salvador, Mauricio Funes, completa seu primeiro ano à frente do Governo desse país centro-americano, no qual ademais pede ao governante para aprofundar o processo de mudanças que prometeu no início de seu mandato.

Sondagens de opinião destacam o respaldo popular de que goza Funes que, com a Frente Farabundo Martí para a Liberação Nacional (FMLN), foi eleito à presidência de El Salvador em comícios celebrados em março de 2009.

De acordo com uma enquete realizada pelo diário local La Prensa Gráfica, 65,1% dos salvadorenhos aprovam o Governo de Funes, enquanto que 27% o rechaçam.

Este estudo ademais revela que a Frente Farabundo Martí para a Liberação Nacional (FMNL), que levou Funes à vitória nas eleições de 15 de março do ano passado, continua também com ampla vantagem nos estudos sobre intenções de voto.

Também uma sondagem do Instituto Universitário da Opinião Pública, da Universidade Centro-Americana, revela que Funes, em uma escala de 10, goza de uma pontuação de 6,78 pontos.

Esse Instituto anunciou que a medição dá conta de uma ligeira queda em relação à pontuação recebida ao completar seus primeiros 100 dias na Presidência salvadorenha, quando foi de 7,16.

No entanto, 66,2% das 1.260 pessoas consultadas responderam que as mudanças prometidas durante a campanha eleitoral já começaram e 58,3 as qualificaram positivas.

Sobre a intenção de voto, se acontecessem eleições no presente, 42,5% do eleitorado votaria pela FMLN, com uma ampla vantagem sobre a direitista Aliança Republicana Nacionalista (Arena), que obteve 12,8.

A agrupação política Arena governou El Salvador durante 20 anos até sua derrota contra FMNL e outras forças nos passados comícios de março de 2009.

A deputada da FMNL, Norma Guevara, afirmou em um artigo publicado no diário CoLatino que, com a vitória do 15 de março, o povo "abriu com sua coragem uma nova época histórica para o país".

"Em meio à adversidade de condições encontradas, a mudança caminha, apesar do ruído e da confusão que a direita busca criar", disse a parlamentar em seu artigo.

Fonte: Adital