UJS dá início ao seu 15° Congresso Nacional

A abertura foi marcada pela ampla participação dos movimentos sociais, com presença de representantes da União Nacional dos Estudantes – UNE, União Brasileira dos Estudantes Secundaristas – UBES, Organização Continental Latino Americana e Caribenha dos Estudantes – Oclae, União Brasileira de Mulheres, Confederação Nacional das Associações de Moradores – Conam, União dos Negros pela Igualdade – Unegro, Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil – CTB, Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação – CNTE, Centro Brasileiro de Solidariedade aos Povos e Luta pela Paz – Cebrapaz, Federação Mundial das Juventudes Democráticas – FMJD, Nação Brasil Hip Hop e MST; entre outras.

O 15º Congresso marca a celebração dos 25 anos da UJS e o retorno à terra do patrono da entidade: Castro Alves. São cerca de dois mil jovens, vindos dos diversos cantos do país – Amazonas, Acre, Piauí, Alagoas, Goiás, Rio de Janeiro, Ceará – para quatro dias de debates e oficinas que contemplam todas as frentes de atuação da UJS: movimento estudantil secundarista e universitário, jovens mulheres, jovens trabalhadores e jovens cientistas, cultura, combate ao racismo, LGBT, meio ambiente, esporte, saúde, políticas públicas para a juventude, movimentos comunitários, e novas tecnologias e democratização da mídia. A programação também inclui atividades culturais.

Unidade na diversidade

Dentre os vários representantes de entidades dos movimentos sociais que saudaram os delegados do Congresso, um deles representava a ampliação de lutas e conquistas necessárias à UJS nesses 25 anos: o representante do Grupo E-Jovem, artisticamente conhecido com Loren Beauty. Loren é o primeiro membro do segmento LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e transexuais) a presidir a UJS de sua cidade, Campinas. “Me junto à UJS para lutar contra a homofobia que ainda é grande dentro das instituições de ensino, por parte de professores e alunos, nas escolas e nas universidades”, pontuou.

A fala de Loren, como um catalisador dos sentimentos trazidos por congressistas e convidados do evento, foi um exemplo de que a construção da unidade pela diversidade, no momento histórico e contagiante em que se encontra o Brasil, será capaz de assegurar avanços por muito tempo desacreditados. Até o encerramento do Congresso, no dia 20, a juventude brasileira, reunida na Bahia, promete redescobrir um pouco do seu país e reescrever a sua história para os próximos 500 anos, de forma muito diferente daquela dos colonizadores.

Da redação local, com informações da Ascom/UJS