Jornalistas lançam chapa "Em Defesa da Profissão"

Próxima quarta-feira (07) os profissionais do jornalismo no rio Grande do Norte terão a oportunidade de eleger sua representação sindical votando na nova diretoria do SINDJORN. Depois de 2 anos de gestão à frente da gestão que procurou reconstruir o nosso SINDJORN, Nelly Carlos em conjunto com um grupo de jovens jornalistas, busca dar continuidade a gestão e aprofundar nas melhorias que foram conquistadas nesse período.

Nelly
Principalmente agora que o Supremo Tribunal Federal-STF, ao acatar os senhores da mídia que trabalham pela desvalorização da profissão. Com o fim do direito à regulamentação profissional com a derrubada do inciso V do artigo 4º do Decreto-Lei 972 de 1969 (que previa a obrigatoriedade do diploma).

Os Ministros do STF justificam a mais absoluta ignorância do assunto ao confundir e igualar a liberdade de expressão e o exercício profissional do jornalismo.

Temos que reagir a esse cenário e reconquistar nossa identidade profissional, enfrentar o fogo cerrado do patronato, disposto a nos desmobilizar e enfraquecer; reagrupar e aglutinar uma categoria fragmentada, dispersa por ambientes de trabalho variados. É esse o papel que o SINDICATO DOS JORNALISTAS PROFISSIONAIS DO RIO GRANDE DO NORTE – SINDJORN deve ter.

Com esse espírito construímos a chapa “Em Defesa da Profissão” que se propõe a reafirmar a importância de um profissional de Jornalismo formado, qualificado em sala e nos bancos da universidade, nas redações e relações com os profissionais mais antigos e qualificados.

Nós da chapa “Em Defesa da Profissão” entendemos que o SINDJORN precisa assumir seu papel de liderança entre o movimento dos jornalistas do nosso estado. Para isso propomos ampliar a luta pela regulamentação profissional, de modo não só a retomar os pontos suprimidos pela decisão do STF (como a qualificação superior e a definição das funções jornalísticas), mas também a avançar na garantia das condições adequadas para a produção de um jornalismo de qualidade.

O SINDJORN deve ter como prioridade a luta pela reconquista da obrigatoriedade do diploma em jornalismo, cuja principal tarefa imediata é a mobilização pela aprovação das Propostas de Emenda Constitucional 33/09 e 386/09, que instituem novamente a exigência da formação específica.

Da mesma forma o SINDJORN precisa colocar-se na linha de frente da luta por maior qualidade dos cursos de jornalismo, se aproximando dos cursos de jornalismo, das faculdades e universidades; valorizando o corpo docente qualificado e laboratórios equipados.

Para ficar claro

Os maiores interessados na derrubada do diploma e da regulamentação sempre foram e continuam sendo os senhores da mídia, os donos dos grandes jornais diários e emissoras de rádio e TV que atuaram sem descanso para que fôssemos derrotados no STF.

Sindicalização já!

Hoje, a maior parte dos jornalistas empregados nas redações, assessorias e portais encontra-se fora dos sindicatos e precisamos trazer esses trabalhadores para dentro do sindicato. Precisamos sindicalizar esses colegas, incorporá-los ao movimento, fazer com que participem da luta por melhores condições de trabalho e pela regulamentação profissional.

Democratizar a Comunicação

O SINDJORN também deve atuar como protagonista ativa na luta pela democratização da comunicação social, o que implica colocar em pratica as resoluções tiradas na 1ª Conferência Nacional de Comunicação (CONFECOM).

Saiba o que a gestão de Nelly Carlos a frente do SINDJORN:

– A atual diretoria reformou a sede do Sindicato de modo a proporcionar qualidade no atendimento aos sociais;
– A atual diretoria promoveu a festa dos 30 anos do SINDJORN, evento com grande repercussão que contou com a presença do presidente da Fenaj, Sergio Murilo;
– A atual diretoria participou de uma serie de eventos nacionais como ENJAC, CONFECON e outros;
– A atual diretoria esteve constantemente nas redações das tv’s, jornais e portais acompanhando questões jurídicas dos jornalistas sindicalizados e não sindicalizados;
– A atual diretoria promoveu perante o atual acordo coletivo um ganho e a unificação do piso salarial.
– A atual diretoria participou como jurada de prêmios e concursos de jornalismo que valorizaram a profissão.
– A atual diretoria organizou as contas do sindicato, atualizando os débitos financeiros dos funcionários do sindicato.

Chapa I – Em defesa da profissão

Presidente – Nelly Carlos
Secretário Geral – Breno Perruci
Diretoria de Comunicação – Ana Paula Costa e Sergio Vilar
Diretoria de Formação Política e Mobilização – Jan Varela e Rudson Pinheiro
Diretoria de Interior – Raildon Lucena
Diretoria Financeira – Canindé Soares
Conselho Fiscal: Alexandre Othon, Bruno Rebouças, Ciro Ney e Iano Flávio

PROPOSTAS

Financeiro:

– Realizar uma ampla campanha de filiação e de quitação dos débitos dos filiados já sindicalizados, com a presença dos diretores e funcionários do sindicato nas redações das tv’s, jornais e portais; e em contato com os que estão fora dela, como freelancers e assessores de imprensa.
– Continuar oferecendo ao associado assessoria jurídica e contábil ao associado.
– Regularizar a situação da sede do sindicato como patrimônio da categoria.

Comunicação e cultura:

– Criar o boletim eletrônico do sindicato.
– Atualizar o site do SINDJORN como ferramenta de informação e mobilização dos associados.
– Criar um espaço de convivência na sede do sindicato com internet e happy hours mensais para interação e socialização da categoria.
– Criar a galeria de foto de ex-presidentes (Galeria Rogério Cadengue – 1º sócio-fundador)

Formação e organização político-sindical:

– Promover eventos que apóiem a formação profissional, técnica e critica dos jornalistas.
– Promover o Congresso Estadual dos Jornalistas, em Mossoró.
– Organizar o Encontro Nacional dos Jornalistas em Assessoria de comunicação que ocorrerá no próximo ano, em Natal.
– Criar uma Delegacia Sindical em Mossoró.
– promover campanha junto aos estudantes com campanhas de pré-filiação.
– Resgatar o delegado sindical de redação.
– Lutar para que TVs Públicas realizem Concurso Público.
– Lutar para que o piso salarial do Rio Grande do Norte entre os maiores do nordeste (atualmente é o 2º menor do Brasil).
– Criar o Plano de Cargas, Carreiras e Salários da categoria.