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Taxa de desemprego cai em 18 estados americanos e aumenta em 14

O desemprego caiu em menos estados em julho do que nos últimos três meses, um sinal de abrandamento do ritmo do crescimento do emprego.

A taxa de desocupação recuou em 18 Estados e Washington, avisou o Departamento do Trabalho dos EUA. Cresceu em 14 estados e ficou inalterada em 18. Em âmbito nacional, a taxa de desemprego permaneceu em 9,5% em julho.

A pesquisa sugere que muitos estados estão vendo menos melhoria no mercado de trabalho do que no início deste ano, mas existem sinais positivos de que a recuperação não parou.

Melhoria lenta

Em julho, 37 estados viram ganhos no emprego, uma melhoria ante junho, mas abaixo dos 41 estados que registraram adição de vagas em maio. Isto ocorreu mesmo com muitos estados perdendo o trabalho temporário do Censo. Ao todo, 143 mil postos do Censo foram fechados em julho. Os empregadores privados, no entanto, abriram 71 mil empregos no mês passado.

A melhoria no mercado de trabalho "é lenta, mas ainda está indo na direção correta", avalia Steve Cochrane, economista da Moody´s Analytics. Existem alguns pontos positivos no Nordeste americano. Nova York e Massachusetts reportaram fortes ganhos de emprego. Massachusetts, por exemplo, adicionou 19,2 mil empregos privados, o maior acréscimo em mais de 20 anos.

Contraste

Nova York somou 29 mil novos empregos privados, o maior incremento desde abril de 2005. Os estados com menores taxas de desemprego no mês passado foram Dakota do Norte (3,6%), Dakota do Sul (4,4%) e Nebraska (4,7%).

Desde o início da recessão, em dezembro de 2007, os Estados Unidos já perderam mais de 8 milhões de postos de trabalho. O número total de desempregados é estimado em cerca de 30 milhões. A anemia do mercado de trabalho reflete a fragilidade da economia estadunidense, que a rigor ainda não saiu da crise, em marcante contraste com sua principal rival, a China, que continua em franca expansão, crescendo a uma taxa anual superior a 10%.

Com agências