Hélio vai criar secretaria da igualdade racial

O candidato ao governo de Minas pela coligação “Todos Juntos por Minas” (PMDB-PT-PCdoB-PRB), Hélio Costa (PMDB), recebeu na manhã desta terça-feira (31-08), na cidade de Uberlândia (Triângulo Mineiro), o apoio de diversas entidades que lutam pela promoção da igualdade racial.

 Em reunião com as entidades, ele comprometeu-se, a exemplo do que fez o presidente Lula, a criar uma Secretaria de Igualdade Racial para promover ações na área.

Candidato ganha apoio de entidades de promoção da cultura afro-descendenteO candidato ao governo de Minas pela coligação “Todos Juntos por Minas” (PMDB-PT-PCdoB-PRB), Hélio Costa (PMDB), recebeu na manhã desta terça-feira (31-08), na cidade de Uberlândia (Triângulo Mineiro), o apoio de diversas entidades que lutam pela promoção da igualdade racial. Em reunião com as entidades, ele comprometeu-se, a exemplo do que fez o presidente Lula, a criar uma Secretaria de Igualdade Racial para promover ações na área.“Infelizmente, o governo virou as costas para a igualdade racial. Nós aqui hoje estamos expressando ao Hélio Costa de que sua vitória representa a implementação de uma política afirmativa de igualdade racial. Queremos que o governo tenha um olhar social e vemos isso na sua proposta. E o atual governo, além de ser insensível é antidemocrático, não tem diálogo”, destacou em discurso Gilberto Neves, do Movimento Negro de Uberlândia.

O candidato Hélio recebeu um manifesto em prol de melhorias nas políticas públicas de igualdade racial. O manifesto representa as propostas de Hélio e seu vice, Patrus Ananias (PT), de promover o desenvolvimento econômico com justiça social e igualdade de oportunidades. “O presidente Lula criou uma Secretaria para a Igualdade Racial e nós vamos fazer o mesmo porque o atual governo tem uma dívida irreparável com os movimentos. Estou recebendo este documento com reivindicações e assino embaixo”, frisou Hélio.Guimes Rodrigues Filho, do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros da Universidade Federal de Uberlândia, integra o Fórum de Promoção da Igualdade Racial de Uberlândia.

Ele lembrou que a atual política voltada para o tema é frágil, especialmente no que diz respeito à lei 10.639, que determina o ensino das culturas afro-descendentes em escolas públicas. Além disso, ressaltou ele, o Estado de Minas Gerais é muito deficiente no cumprimento do Estatuto da Criança e do Adolescente.“Precisamos de ações afirmativas no país para reafirmar a igualdade racial. Hoje sofremos exclusão no mercado de trabalho, nas escolas, e o Estado de Minas até está sendo processado pelo Ministério Público porque não cumpre duas legislações: a lei 10.639 e o Estatuto da Criança e do Adolescente”, lamentou Rodrigues Filho.

Outro ponto destacado na reunião com entidades do movimento negro referiu-se à falta de políticas de segurança pública. “Esse modelo resolveu prender o criminoso, ao invés de evitar que o crime aconteça, infelizmente, este é o modelo de gestão em Minas Gerais”, criticou Denílson Martins, do Sindicato dos Servidores da Polícia Civil do Estado de Minas Gerais.“Infelizmente, o governo virou as costas para a igualdade racial. Nós aqui hoje estamos expressando ao Hélio Costa de que sua vitória representa a implementação de uma política afirmativa de igualdade racial. Queremos que o governo tenha um olhar social e vemos isso na sua proposta. E o atual governo, além de ser insensível é antidemocrático, não tem diálogo”, destacou em discurso Gilberto Neves, do Movimento Negro de Uberlândia.

O candidato Hélio recebeu um manifesto em prol de melhorias nas políticas públicas de igualdade racial. O manifesto representa as propostas de Hélio e seu vice, Patrus Ananias (PT), de promover o desenvolvimento econômico com justiça social e igualdade de oportunidades. “O presidente Lula criou uma Secretaria para a Igualdade Racial e nós vamos fazer o mesmo porque o atual governo tem uma dívida irreparável com os movimentos. Estou recebendo este documento com reivindicações e assino embaixo”, frisou Hélio.

Guimes Rodrigues Filho, do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros da Universidade Federal de Uberlândia, integra o Fórum de Promoção da Igualdade Racial de Uberlândia. Ele lembrou que a atual política voltada para o tema é frágil, especialmente no que diz respeito à lei 10.639, que determina o ensino das culturas afro-descendentes em escolas públicas. Além disso, ressaltou ele, o Estado de Minas Gerais é muito deficiente no cumprimento do Estatuto da Criança e do Adolescente.

“Precisamos de ações afirmativas no país para reafirmar a igualdade racial. Hoje sofremos exclusão no mercado de trabalho, nas escolas, e o Estado de Minas até está sendo processado pelo Ministério Público porque não cumpre duas legislações: a lei 10.639 e o Estatuto da Criança e do Adolescente”, lamentou Rodrigues Filho.

Outro ponto destacado na reunião com entidades do movimento negro referiu-se à falta de políticas de segurança pública. “Esse modelo resolveu prender o criminoso, ao invés de evitar que o crime aconteça, infelizmente, este é o modelo de gestão em Minas Gerais”, criticou Denílson Martins, do Sindicato dos Servidores da Polícia Civil do Estado de Minas Gerais.