Educadores fazem paralisação pos 144 horas em protesto

Essa foi decisão tomada pela assembleia regional da categoria promovida pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Maranhão (Sinproesemma) ontem (dia 30) no auditório da Fetiema. A motivação para o protesto é o emperramento das negociações com o governo sobre o Estatuto do Educador estadual.

Uma concentração hoje (1º) a partir das 8 horas, na praça da Igreja do São Francisco, seguida por uma caminhada até o Palácio dos Leões, marcou o início da paralisação de 144 horas dos educadores (professores e funcionários de escola) públicos estaduais. Essa foi decisão tomada pela assembleia regional da categoria promovida pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Maranhão (Sinproesemma) ontem (dia 30) no auditório da Fetiema. A motivação para o protesto é o emperramento das negociações com o governo sobre o Estatuto do Educador estadual.

No fim de semana passado, a diretoria do Sinproesemma divulgou nota oficial “informando que, em total desrespeito aos educadores da rede estadual, o governo do Estado decidiu unilateralmente apresentar no dia 12 um anteprojeto de lei de Estatuto, que rasga mais de um ano de debates – internos da categoria e desta com o próprio governo –, alegando principalmente a necessidade de respeito à Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) e as restrições do período eleitoral”.

Os sindicalistas também denunciam que o anteprojeto de Estatuto ameaça a carreira profissional, conquista histórica, ao limitar e não fixar uma tabela salarial e deixar vago as diversas formas de gratificações. No documento é relembrado que a categoria aprovou na última rodada de assembleias o estado de greve.

Na avaliação do presidente do Sinproesemma, Júlio Pinheiro, o movimento deve ganhar maciça adesão. “A categoria fez um esforço de mais de um ano de debates, em seminários e reuniões, e não quer ver isso jogado na lata de lixo”, explica o sindicalista. “Precisamos que o projeto que ficou estabelecido seja encaminhado à Assembleia Legislativa. Lá travaremos novo debate, mas será um passo adiante”, conlcui. Segundo Pinheiro, não está descartada a realização de greve em toda rede estadual de ensino por tempo indeterminado.

Fonte: Sinproessema