Candidato ao governo de SP, Skaf elogia Lula e critica PSDB
O candidato do PSB ao governo paulista, Paulo Skaf, negou que tenha uma aliança informal com o PT para levar a eleição no Estado para o segundo turno. Ainda assim, criticou as gestões tucanas no Estado, poupou o candidato petista, Aloizio Mercadante, e enalteceu realizações do governo Lula.
Publicado 05/09/2010 12:07
“Eu não entraria na política aos 55 anos para ajudar alguém a atingir algum objetivo”, disse o candidato do PSB em sabatina na TV Estadão, realizada na última quarta-feira. “Entrei na disputa para ir ao segundo turno, para vencer a eleição.”
Questionado sobre como se diferenciaria de Mercadante para convencer o eleitor a levá-lo ao segundo turno, Skaf não apontou divergências com o petista. Disse que sua preocupação é se mostrar como candidato e tem convicção de que será eleito. “Quem será o governador sou eu. Tenho apresentado minhas ideias, com a visão do setor privado de trazer resultado para as coisas”, explicou. “Minha preocupação é pedir um voto de confiança porque todos os outros (candidatos) já tiveram oportunidade.” Skaf ainda agradeceu o apoio da candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, e disse retribuir a aliança nacional entre o PSB e o PT.
Ao ser questionado sobre as gestões tucanas, Skaf começou dizendo que não gostava de fazer críticas, mas foi enfático ao afirmar que “a saúde, a educação e a segurança pública estão muito ruins” em São Paulo. Ele acrescentou: “É importante que fique claro para as pessoas que o bom momento da economia é mérito do governo Lula.”
O candidato, que é presidente licenciado da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), definiu-se como “socialista moderno”. E prometeu criar escola em tempo integral para todo o Estado em nove anos. “Eu não vou precisar ficar nove anos. Você em quatro anos implanta (a escola) de tal forma que a coisa fica irreversível.”
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