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EUA alegam direitos humanos para ampliarem sanções contra Irã

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, assinou nesta quarta-feira (29) uma ordem que amplia as sanções ao Irã usando como pretexto suposta violação de direitos humanos.

As sanções foram direcionadas contra oito personalidades do governo iraniano, que terão bens e investimentos bloqueados, caso estejam em território norte-americano. Também foi determinada a proibição de transações financeiras e comerciais com os oito iranianos. Há, ainda, o risco de terem vistos cancelados e a entrada nos Estados Unidos impedida.

A relação feita pelo regime americano inclui o comandante da Guarda Revolucionária Islâmica, Mohammad Ali Jafari; o ministro da Previdência e Segurança do Irã, Sadeq Mahsouli; o ex-ministro do Interior Qolam-Hossein Mohseni-Ejei; o procurador-geral do Irã e ex-ministro da Inteligência, Saeed Mortazavi; e o ex-procurador-geral de Teerã Heydar Moslehi.

A lista, divulgada pelo Departamento de Estado dos EUA, inclui ainda o ministro de Inteligência, Mostafa Mohammad Najjar; o ministro do Interior e ex-vice-comandante das Forças Armadas para a Aplicação da Lei, Ahmad Reza Radan; e o vice-chefe da Polícia Nacional do Irã e vice-comandante da Guarda Revolucionária de Inteligência, Hossein Taeb.

As sanções foram tomadas a partir de acusações de supostos abusos e violação de direitos envolvendo os oito funcionários do governo. O Departamento de Estado não disse a fonte das supostas acusações, mas todas estariam relacionadas ao processo eleitoral de 2009.

Sob forte pressão dos Estados Unidos, o Conselho de Segurança dos Estados Unidos impôs novas sanções contra o Irã por suspeitar que o país persa estaria desenvolvendo um programa nuclear militar, o que é desmentido pelo governo iraniano.

Da redação, com agências