EUA alegam direitos humanos para ampliarem sanções contra Irã
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, assinou nesta quarta-feira (29) uma ordem que amplia as sanções ao Irã usando como pretexto suposta violação de direitos humanos.
Publicado 29/09/2010 17:13
As sanções foram direcionadas contra oito personalidades do governo iraniano, que terão bens e investimentos bloqueados, caso estejam em território norte-americano. Também foi determinada a proibição de transações financeiras e comerciais com os oito iranianos. Há, ainda, o risco de terem vistos cancelados e a entrada nos Estados Unidos impedida.
A relação feita pelo regime americano inclui o comandante da Guarda Revolucionária Islâmica, Mohammad Ali Jafari; o ministro da Previdência e Segurança do Irã, Sadeq Mahsouli; o ex-ministro do Interior Qolam-Hossein Mohseni-Ejei; o procurador-geral do Irã e ex-ministro da Inteligência, Saeed Mortazavi; e o ex-procurador-geral de Teerã Heydar Moslehi.
A lista, divulgada pelo Departamento de Estado dos EUA, inclui ainda o ministro de Inteligência, Mostafa Mohammad Najjar; o ministro do Interior e ex-vice-comandante das Forças Armadas para a Aplicação da Lei, Ahmad Reza Radan; e o vice-chefe da Polícia Nacional do Irã e vice-comandante da Guarda Revolucionária de Inteligência, Hossein Taeb.
As sanções foram tomadas a partir de acusações de supostos abusos e violação de direitos envolvendo os oito funcionários do governo. O Departamento de Estado não disse a fonte das supostas acusações, mas todas estariam relacionadas ao processo eleitoral de 2009.
Sob forte pressão dos Estados Unidos, o Conselho de Segurança dos Estados Unidos impôs novas sanções contra o Irã por suspeitar que o país persa estaria desenvolvendo um programa nuclear militar, o que é desmentido pelo governo iraniano.
Da redação, com agências