Ação protagonista e conjunta neste Segundo Turno

Mas é preciso saber que a democracia não vive de momentos estanques, mas de um fazer diário, e com esta certeza o conjunto da militância do Partido Comunista do Brasil e da classe trabalhadora deverá centralizar toda sua ação em bases democráticas, comprometendo toda sua energia e personalidade na eleição de Dilma Rousseff (PT) neste segundo turno.

É necessário garantir um período de desenvolvimento ainda mais arrojado. Criar condições avançadas para um maior desenvolvimento político e crescimento dos movimentos sociais. O Partido, que vem de uma trajetória ascendente de afirmação política e consolidação orgânica, buscou, neste período de campanha, a construção de um Projeto Político mais ousado no Estado e de maior afirmação partidária, e sai da disputa com uma agenda de estruturação, consciente de que é preciso seguir empenhando esforços nos movimentos sociais, em torno da unidade e luta dos trabalhadores, da juventude, das mulheres e todos os fóruns sociais, como fator de fortalecimento partidário.

A afirmação da escolha do melhor projeto para o país e a importância estratégica da classe trabalhadora deverá ser decidida agora no próximo dia 31 de outubro. Estará em jogo o período novo e promissor de fortalecimento da classe trabalhadora iniciado em 2003. As centrais sindicais e o conjunto dos movimentos sociais, fontes geradoras deste ciclo político de conquistas e esperanças, são chamadas, mais uma vez, a desempenhar um papel relevante na luta para assegurar avanços importantes, alcançados pelos trabalhadores na defesa dos interesses políticos, econômicos e sociais da classe e da sociedade como um todo.

A ação protagonista da militância do PCdoB e atuação conjunta das centrais sindicais são os lemas potencializadores do papel da luta política neste segundo turno, pelo desenvolvimento nacional com soberania e valorização do trabalho.
 

Por Jana Sá,
Jornalista