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Mídia imperialista internacional prega voto em Serra

Renomados veículos da imprensa internacional, porta-vozes do capital financeiro, dos grandes monopólios e oligopólios econômicos e dos interesses estratégicos do imperialismo, publicaram reportagens, editoriais e colunas nos últimos dias sobre a eleição presidencial brasileira, pregando abertamente o voto no candidato do PSDB, José Serra

A revista The Economist, porta-voz do capital financeiro internacional e dos interesses estratégicos do imperialismo, afirma em editorial publicado nesta quinta-feira (21) que o candidato do PSDB José Serra “seria um presidente melhor que Dilma Rousseff.

Na véspera, outro veículo de mídia a serviço dos interesses do grande capital, o diário Financial Times também avaliou que o tucano seria mais recomendável. E dá a receita: O Brasil precisa controlar suas contas públicas. Na opinião do jornal, Serra tem mais competência para isso.

The Economist especula sobre o possível resultado das urnas e diz que “talvez Dilma seja ainda a favorita”. Mas não esconde sua torcida: “Serra reagiu e a eleição está em aberto”.

A revista dos grandes monopólios financeiros derrama-se em elogios sobre o tucano em relação àquilo que, de acordo com seu código de valores neoliberais e conservadores, seriam qualidades: “Serra parece mais convincente… avançaria mais rapidamente no corte de despesas e do déficit fiscal” e teria mais sucesso em “mobilizar o capital privado”..

Tanto a revista como o jornal, macaqueando a mídia conservadora brasileira, pregam abertamente o voto em Serra. The Economist: “Após oito anos sob o PT, o Brasil se beneficiaria de uma mudança no topo do poder”. Financial Times: “A melhora da intenção de voto em Serra tem sido seguida de menores taxas de juros futuros para papéis” brasileiros… “Se os brasileiros acham que estão prontos para viver sob um governo mais austero, podem votar a favor disso”.

Para seu azar, no dia 31 o eleitorado brasileiro, exceção feita aos compatriotas emigrados, que com certeza não lhes darão ouvidos, o povo brasileiro não vota em Londres nem em Washington ou Nova Iorque.

Da Redação, com agências