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Dois milhões de franceses continuam protestos contra reforma

Os sindicatos franceses mantêm a mobilização para a jornada de protesto de hoje contra a reforma do sistema de pensões, a sétima em menos de dois meses, contra uma reforma que denunciam como ineficaz e injusta. Segundo a CGT, quase dois milhões de trabalhadores foram as ruas em protestos por todo o país.

As novas normas prevêem o aumento da idade mínima de aposentadoria de 60 para 62 anos e da idade para a aposentadoria com vencimentos totais de 65 para os 67 anos.

A jornada de protestos e greves afetou o tráfego no espaço aéreo francês e a direção-geral da Aviação Civil francesa (DGAC) anunciou na quarta-feira o cancelamento de metade dos voos do aeroporto de Paris-Orly e de 30% dos voos nos outros aeroportos franceses.

O movimento de protesto contra a reforma previdenciária na França tlevou às ruas quase dois milhões de franceses, apesar da medida ter sido imposta aos trabalhadores pela Assembleia Nacional, cuja maioria pertence ao partido de Sarkozy, a UMP.

A confederação de trabalhadores da França, CGT, por sua vez informou que as 270 manifestações realizadas hoje, somaram "quase 2 milhões de manifestantes".

Bernard Thibault, secretário-geral da CGT, afirmou que a mobilização é de "grande amplitude", rebatendo a insinuação dos repórteres da agência AP, que o indagaram se o movimento havia sido desbaratado com a aprovação da medida na Assembleia Nacional.

Os sindicatos convocaram mais um dia de ação para 6 de novembro, com o apoio da opinião pública. Segundo uma pesquisa publicada nesta quinta-feira, 65% dos franceses ainda defendem a mobilização. Os sindicatos ainda paralisam metade das refinarias do país.

Da redação, com agências