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China propõe discussões de emergência sobre Península Coreana

A China propôs neste domingo (28) a realização de consultas de emergência entre seis governos que participaram de negociações hoje paradas sobre a questão nuclear na Península Coreana, acrescentando que as consultas não representariam um reinício pleno das negociações.

O chamado foi feito por um diplomata chinês, Wu Dawei, em uma breve coletiva de imprensa. As negociações paradas reuniam as duas Coreias, a China, país anfitrião, os Estados Unidos, o Japão e a Rússia.

"Embora as consultas propostas não signifiquem a retomada das negociações entre os seis países, esperamos que elas criem condições para essa retomada," disse Wu, representante especial da China para assuntos coreanos.

"Os membros das negociações entre seis países estão profundamente preocupados com a situação na Península Coreana," disse Wu.

Respondendo rapidamente ao novo chamado da China, a Coreia do Sul disse que agora não é o momento certo para discutir a retomada das negociações.

Durante a semana passada as duas Coreias entraram em confronto. Os Estados Unidos e a Coréia do Sul acusaram a Coréia do Norte de ter iniciado as hostilidades e fizeram pressões sobre a China para que esta empregue sua influência junto à Coreia do Norte para fazer com esta aja com moderação. A China rechaçou as pressões, embora desde o início da atual crise tenha feito um chamamento à preservação da paz e da estabilidade na região pelas duas Coreias.

Ao mesmo tempo a China criticou os exercícios militares conjuntos EUA-Coreia do Sul, que conta com o porta-aviões George Washington, um dos mais importantes da frota de guerra dos Estados Unidos, com capacidade de realizar lançamento de armas nucleares.

Com agências